“Bebida”, “magia negra” e “sangue de criança”
Jornal do Commercio e o estereótipo em religiões afro-brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.8.1-10Palavras-chave:
Esteriótipos, Discurso, ReligiõesResumo
O presente trabalho propõe discutir a construção de estereótipos através do discurso em religiões afro-brasileiras. O uso de matérias que apresentem a religiosidade como próxima de farras, relacionando-a com sacrifícios humanos, assassinatos e outros atos de violência, não é ao acaso. Trata-se de uma construção discursiva de poder, presente de forma amiúde no Jornal do Commercio durante os anos de 1940 a 1960. O objetivo é problematizar os impactos negativos e os estereótipos que os títulos trazem, desconstruindo as religiões, pois os editores apresentam o que acham sobre a religião, e não o que ela é, criando narrativas que induzem o leitor a associar as religiões afro-brasileiras à violência. Para aporte teórico, recorre-se a José D'Assunção Barros (2021), Michel Foucault (2011) e Roberta Peixoto (2021). Compreendo que o aspecto discursivo carrega consigo o interesse em reduzir os sujeitos a como são descritos, sendo impedidos de replicarem ou dialogarem contra as acusações que são direcionadas aos membros dessas religiões
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