"Você não me pega, você nem chega a me ver"
a arquitetura de terreiros de Camdomblé em Fortaleza e Região metropolitana
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.4.2-6Resumo
O presente artigo discute a “invisibilidade” urbana dos terreiros de Candomblé na cidade de Fortaleza e região metropolitana. A partir da literatura acadêmica, algumas pistas que explicam a “invisibilidade” dos terreiros podem ser traçadas, como a histórica perseguição às religiões afro. Por outro lado, a narrativa dos interlocutores que vivem nos terreiros aponta outras perspectivas e nos mostra que o terreiro possui outro tipo de arquitetura, chamada aqui de arquitetura de terreiro. Portanto, proponho no artigo que a aparente invisibilidade dos terreiros no meio urbano, na verdade se trata de um tipo específico de visibilidade espacial, manifestada em uma arquitetura peculiar, própria dos terreiros. Essa e outras questões correlatas serão discutidas a partir das conclusões de uma pesquisa de campo que realizei entre 2018 e 2020 em Fortaleza e região metropolitana. Contraponho então a literatura acadêmica e as narrativas êmicas a fim de lançar um olhar específico sobre a questão, propondo a relativização da mesma, enquanto parte do fazer antropológico.
PALAVRAS-CHAVE: “Invisibilidade”. Candomblé. Terreiro. Arquitetura.
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