Presença/Ausência
relampejos indígenas em espaços da cidade de Rio Branco – Acre
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.7.1-10Resumo
Este artigo foi organizado e pensado a partir da disciplina: Discursos, Sujeitos e Identidades do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre (Ufac). Nesse sentido, o objetivo delineado foi discutir os processos de sobreposição de paisagens, nomes e espaços no centro comercial de Rio Branco capital do Estado do Acre, destacando a presença/ausência dos povos indígena nos referidos espaços. Assim, mapeamos as formas de apagamento da presença indígena em espaços públicos de Rio Branco no Acre, focando em locais onde grafismos e nomenclaturas referentes a esses povos aparecem como estratégia de silenciamento. Dito de outro modo, esses nomes e imagens mascaram diferentes processos de exclusão desses homens e mulheres da narração da História da capital acreana. O caminho teórico-metodológico consistiu em bibliográfico, fotográfico e de análise dessas fotos, inspirado nos seguintes pesquisadores: Carvalho (2020), Silva (2020), Shiel (2004), Chauí (2001), Didi-Huberman (2014), entre outros. Diante disso, identificamos que esses fragmentos ou relampejos são caminhos ancestrais antigos que se cruzam e ressurgem em meio à linearidade temporal; que resistem e sobrevivem a todo processo de “modernização” da cidade de Rio Branco, Acre.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Poliana de Melo Nogueira, Danilo Rodrigues do Nascimento
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.