A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO COMO ESTRATÉGIA DO CAPITALISMO NEOLIBERAL NA AMAZÔNIA
DOI:
https://doi.org/10.29327/268458.3.2-7Palavras-chave:
Palavras-chave: Geografia do Trabalho. Trabalho Escravo. Escravidão Contemporânea. Amazônia.Resumo
RESUMO: O objetivo desse artigo é verificar a ocorrência de casos de exploração do trabalho humano na região Amazônica, de modo a identificar suas causas e os fatores que estimulam e/ou possibilitam tais ocorrências. Ao mesmo tempo, buscaremos analisar os tipos de explorações sofridas e as circunstâncias sobre os quais estão submetidos os trabalhadores. Para isso foi realizado um estudo sobre o trabalho escravo na atualidade, visto sob a ótica da Geografia do Trabalho. O levantamento de informações foi efetuado através de consultas a fontes de dados que constituem a principal forma de conhecimento e mensuração do trabalho escravo no Brasil. Cabe lembrar que os números referentes aos casos de trabalho escravo podem apresentar divergências, uma vez que foram utilizadas diferentes fontes, que adotam metodologias distintas. A pesquisa revelou que em pleno século XXI, no Brasil e no mundo, ainda existem muitas pessoas submetidas a variadas formas e práticas de trabalho em condições análogas a de escravo, também conhecida como escravidão contemporânea. Constatou- se que a maioria dos casos identificados na Amazônia estão associados à expansão da fronteira agropecuária sobre a floresta, demonstrando, portanto, uma estreita relação entre devastação e utilização de trabalho escravo.
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