https://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/issue/feedUÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acre2024-08-03T09:07:44-05:00 Karina Furini da Pontekarina.ponte@ufac.brOpen Journal Systems<p>A revista UÁQUIRI é uma publicação semestral do Programa de Pós-Graduação do Mestrado em Geografia (PPGGeo) da Universidade Federal do Acre (Ufac). Seu objetivo é divulgar resultados de pesquisas sobre a produção do espaço geográfico, estudos temáticos que envolvam a região amazônica e discussões teórico-metodológicas geográficas. A revista recebe, em fluxo contínuo, artigos científicos, resenhas e relatos de experiência.</p> <p><strong>ISSN: 2675-4088</strong></p> <p><strong>Qualis: B1</strong></p>https://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7514ASPECTOS VEGETACIONAIS DO ESTADO DO TOCANTINS2024-04-19T11:08:16-05:00Alessandro Oliveira Silvaalessandrokyodai@gmail.comAntonio Victor Santos Pereiraantoniovictor.bio2018@gmail.comJair Cabral Rodrigues Juniorjaircabral69@gmail.comEduardo Bezerra de Almeida Jr.ebaj25@yahoo.com.br<p>A vegetação do estado do Tocantins é marcada por uma diversidade fisionômica e em relação a composição de espécies vegetais em todo o seu território, a partir de suas regiões fitoecológicas. Essas regiões são constituídas por Região de Cerrado, Região de Floresta Estacional e Região de Floresta Ombrófila, apresentando ainda regiões de ecótono e encraves. No extremo norte do Estado encontra-se a microrregião do Bico do Papagaio, com sua vegetação classificada em: Floresta Estacional, Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Ombrófila Densa, Savana Arborizada (Cerrado), Savana Florestada e Savana Parque. Essa microrregião apresenta grande importância ecológica, pois está situada entre as bacias dos rios Araguaia e Tocantins, com grande parte de seu território inserido na zona de transição Amazônia/Cerrado. Além disso, a microrregião do Bico do Papagaio faz parte da área do Arco do Desmatamento Amazônico, constituindo uma preocupação ecológica e conservacionista no que concerne à proteção das espécies, principalmente da flora local. Evidencia-se também a presença de Unidades de Conservação e Terras Indígenas nessa microrregião, o que contribui para a proteção do patrimônio natural presente na área. Com isso, o trabalho expõe aspectos vegetacionais do Estado e, principalmente da microrregião do Bico do Papagaio para informar e sensibilizar a população e os tomadores de decisão acerca da importância da conservação dessa região, ainda tão carente de informações para subsidiar planos de manejo para a vegetação.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7313ESTIMATIVA DE PERDAS DE SOLOS EM ÁREA DESFLORESTADA DO INTERIOR DO PARÁ, BACIA DO BAIXO RIO XINGU2024-04-18T19:12:03-05:00Alyson Bueno Franciscoalysonbueno@gmail.com<p>A Região do Baixo Rio Xingu, na localidade de Altamira na área central do Pará, teve transformações na paisagem desde a abertura da rodovia Transamazônica e frentes de desflorestamento com a introdução da pecuária extensiva, situação que foi agravada com a implantação da hidrelétrica de Belo Monte. A Amazônia Oriental possui um clima tropical com alta erosividade e solos suscetíveis à erosão, sendo o desflorestamento preocupante para a produção de sedimentos. Esta pesquisa visa apresentar uma estimativa de perdas de solo, com aplicação da Equação Universal, ao considerar a erosividade da chuva, a erodibilidade dos solos, as classes de cobertura da terra, os aspectos topográficos e o uso das práticas conservacionistas, na Bacia do Baixo Rio Xingu, região central do Pará. Para aplicação da metodologia, foi elaborado um banco de dados em sistema de informação geográfica, com dados vetorizados de imagens de sensoriamento remoto e modelo digital de elevação. Foi estimada uma taxa de 178 t/ha/ano em uma bacia amazônica com 10,8 milhões de hectares, com a produção de 192 milhões de toneladas de sedimentos ao ano.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7315INFLUÊNCIA EM CURTO PRAZO DE DIFERENTES MÉTODOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL NA DISPONIBILIDADE E QUALIDADE DE NASCENTES NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS2024-04-18T19:08:31-05:00Vinicius Rodriguesviniciusbrodrigues@protonmail.comFillipe Tamiozzo Pereira Torres Torrestamiozzo@ufv.br<p><span style="font-weight: 400;">Diversos estudos comprovam a relação entre as alterações no uso e cobertura da terra e a qualidade e quantidade das águas que compõem uma mesma bacia hidrográfica. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar o impacto, em curto prazo, de dois diferentes métodos de plantio na restauração florestal sobre as características do solo do entorno, vazão e turbidez de 121 nascentes de reservatórios para geração de energia elétrica no sul de Minas Gerais. No primeiro método foram utilizadas espécies nativas e exóticas com interesse econômico de ciclo curto, no segundo foram utilizadas espécies nativas de ciclo longo para fins únicos de restauração. Após um ano de plantio não houveram alterações nas características do solo e turbidez das águas em ambos os tratamentos, mas houve alteração na vazão, enquanto as áreas com plantio de espécies de interesse econômico a vazão não alterou, nas áreas de plantio de espécies para restauração houve um aumento na vazão das nascentes. As características físico-químicas do solo, mortalidade/replantio das mudas e precipitação acumulada não foram fatores influentes no resultado. Apesar da situação da vazão poder ser alterada com o passar do tempo, outros serviços ambientais promovidos pela restauração florestal poderão ser observados, como regulação do fluxo sazonal dos tributários dos reservatórios, diminuição dos processos erosivos em áreas de transmissão e de assoreamento dos reservatórios, melhoria dos habitats e do microclima e geração de renda para os proprietários do entorno.</span></p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7633CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO GEOAMBIENTAL DO SÍTIO URBANO DA CIDADE DE PAUINI - AMAZONAS 2024-05-10T11:56:31-05:00Francisco Davy Braz Rabelofrabelo@uea.edu.brSadraques da Silvasdraquessilva@gmail.com<p>A caracterização do sítio urbano está intrinsecamente ligada ao propósito específico que se deseja analisar. Nesse caso, o contexto geoambiental é tema de poucos estudos realizados. O artigo aborda a problemática das características geoambientais presentes no sítio urbano da cidade de Pauini, com os seguintes objetivos: geral, realizando uma análise do contexto geoambiental do sítio urbano da referida cidade; e específicos, descrever a geomorfologia e diferença topográfica da área urbana localmente denominada de “cidade alta” e “cidade baixa”; caracterizar as unidades de relevo, os elementos geoambientais e suas manifestações utilizando a técnica de sensoriamento remoto e dados da Missão Topográfica com Radar Embarcado (SRTM); e apresentar modelos digitais de elevação do sítio urbano por meio de representações tridimensionais (3D) utilizando dados morfométricos. O trabalho contribui como um viés para analisar as diferentes características da cidade nos âmbitos ambiental e social, visando contribuir com planejamento urbano adequado por parte do poder público local. Desenvolvido a partir de procedimentos metodológicos, leitura e revisão bibliográfica sobre o tema, o método de análise integrada fundamentado no enfoque sistêmico para sítio urbano, conforme proposto por (AB'SABER, 1956), foi adotado. Segundo o autor, a expressão atribuída a sítio urbano é tomada em seu sentido geográfico mais simples, como um pequeno quadro de relevo que efetivamente abriga um organismo urbano. O contexto geoambiental mencionado emerge a partir de elementos e fenômenos naturais, bem como das ações humanas. Por fim, os resultados foram obtidos a partir dos objetivos delineados, levando à elaboração de produtos cartográficos que facilitam a interpretação e caracterização Geoambiental do sítio urbano.</p>2024-08-22T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7466AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DE LAGOAS URBANAS: 2024-04-03T09:28:05-05:00Osmar da Silva Torresostczs@yahoo.com.brRui Sant’Ana de Menezesutal.ufac@yahoo.com.brLudmilla da Silva Brandãoutal@ufac.brCássio Toledo de Messias Messiascassio.messias@ufac.brAlexsande Francoaofrancoufac@hotmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo analisar a qualidade da água em lagoas urbanas na cidade de Rio Branco, particularmente a lagoa da capivara (Lagoa A) e do buriti (Lagoa B), ambas no interior da Universidade Federal do Acre. Os pontos foram monitorados trimestralmente no período de 2022 e os parâmetros analisados foram: Coliformes Termotolerantes, Demanda Biológica de Oxigênio, Demanda Química de Oxigênio, Óleos e Graxas, Oxigênio Dissolvido, Ph, Condutividade Elétrica, Amônia, Nitrato, Nitrito, Fosfato e Sólidos Totais; os quais serviram de base para uma avaliação sazonal na composição microbiológica e físico-química da água. Observou-se, em relação ao aspecto microbiológico, aumento na quantidade de coliformes termotolerantes à medida que a pluviosidade diminuía.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7652SAÚDE E SANEAMENTO BÁSICO: ALGUMAS REFLEXÕES2024-05-10T11:38:46-05:00Alexsande de Oliveira Francoaofrancoufac@hotmail.comJosé Genivaldo Moreirajose.moreira@ufac.brCleilton Fariascleilton.farias@ifac.edu.brRodrigo Otávio Peréa Serranorodrigo.serrano@ufac.brAnderson Azevedo Mesquiraanderson.mesquita@ufac.brJessiane da Silva Pereirajessiane.pereira@sou.ufac.br<p>Esse artigo, explora a interconexão entre o saneamento básico e a saúde humana, destacando a importância crítica de um saneamento adequado para a prevenção de doenças e promoção da qualidade de vida. Através de uma revisão bibliográfica, o estudo aborda como a falta de acesso a serviços essenciais de saneamento impacta negativamente a saúde das populações, evidenciando a necessidade de políticas públicas efetivas e investimentos contínuos nessa área. O objetivo principal é evidenciar os impactos negativos que o acesso a serviços de saneamento básico pode ter sobre a saúde das populações. Metodologicamente, trata de um ensaio literário elaborado por meio de uma revisão bibliográfica em que os textos foram escolhidos por questão de importância. Nesse sentido, observa-se diversas iniciativas têm sido implementadas para promover o acesso ao saneamento, incluindo o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), políticas de subsídios e financiamentos, criação de agências reguladoras, gestão participativa e abordagens intersetoriais. No entanto, ainda há desafios significativos, como a necessidade de investimentos contínuos e o aprimoramento das políticas públicas. A gestão participativa e a integração entre os setores de saneamento, saúde e meio ambiente são estratégias destacadas como eficazes para enfrentar esses desafios. O artigo conclui que o saneamento básico é fundamental não apenas para a saúde pública, mas também para o desenvolvimento sustentável e a redução da pobreza; Que o acesso adequado a serviços de saneamento pode melhorar a qualidade de vida, promover a equidade social e impulsionar o crescimento econômico; e que é essencial que governos, organizações internacionais e a sociedade civil continuem a investir e promover a conscientização sobre a importância do saneamento básico para a saúde e o bem-estar das populações.</p>2024-08-06T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7531JOGOS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO2024-04-18T20:21:10-05:00ANTONIA MARCIA DUARTE QUEIROZantonia.queiroz@ufnt.edu.brAndressa Da Luz Silvaandressa.luz1@mail.uft.edu.br<p>A pesquisa visou identificar práticas didático-pedagógicas relacionadas ao uso de tecnologias educacionais, especificamente jogos digitais, na formação de professores de Geografia em Araguaína- TO. O objetivo é analisar como essas tecnologias são integradas na formação docente, proporcionando oportunidades inclusivas de ensino/aprendizagem. Durante o período de pesquisa foram realizados levantamentos bibliográficos, a partir da leitura de autores que trabalham a temática e a partir daí com as informações coletadas em formas de resumos e resenhas, conseguir um maior arcabouço teórico, além da aplicação de questionário para levantamento de dados, para identificar como as Tecnologias de Informação e Comunicação-TIC estão sendo disponibilizadas, e como são usadas pelos professores da educação básica. E, principalmente como os jogos digitais estão sendo utilizados como ferramenta didática. A partir dos resultados foi possível identificar que o uso das tecnologias educacionais não é tão presente na rotina de alguns professores, uma vez que as escolas sofrem com falta de recursos tecnológicos e de internet de qualidade. A formação continuada também é algo que é insuficiente dentro das instituições de ensino, pois é algo muito superficial voltado apenas para a teoria, que poderiam então investir na prática de oficinas e sugestões, de como inserir as tecnologias educacionais e jogos digitais no cotidiano escolar. Sendo de suma importância a inclusão de formação mais elaborada, unindo a teoria e prática. Uma vez que a partir disso, os professores podem ampliar seus conhecimentos e trazer novidades a sua prática pedagógica. Como também, podem acompanhar as mudanças que vêm ocorrendo no mundo da informação. E, por meio de jogos digitais, utilizados como ferramenta de prática docente possa proporcionar uma abordagem interativa e envolvente, simulando ambientes geográficos que permitam que os estudantes explorem e compreendam conceitos de forma lúdica.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7117A LEI 10.639/2003 OS DESAFIOS DO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA2024-04-28T14:28:28-05:00Rejane Alves de Souza Vilaforterejanealvesvilaforte@gmail.com<p>Nesta pesquisa, procurou-se destacar a importância do ensino das relações étnico racial, o objetivo da pesquisa também é dialogar com o leitor, diálogo que vai contribuir de forma reflexiva, sobre a relação do ser humano com o combate ao racismo estrutural, que se faz presente dentro da sociedade brasileira. Além disso, objetivou-se analisar aplicação da Lei 11.645/2008, tendo como foco a história e cultura indígena e afro-brasileira no currículo escolar no Ensino Básico, na área de Ciências Humanas, as quais têm maior papel curricular no que tange ao ensino de “Africanidades”, contribuir para as relações entre as pessoas e seus vários grupos sociais, que forma uma sociedade multicultural, a interrelação de várias culturas em um mesmo ambiente. Esta pesquisa apresenta alguns teóricos como Paulo Freire, que discute a educação como prática da liberdade, e Stuart Hall, que explora as questões de identidade e representação na construção social das diferenças raciais. Freire (1996) argumenta que a educação deve ser uma prática de liberdade, proporcionando aos indivíduos a capacidade de compreender criticamente sua realidade e transformá-la. Stuart Hall (1992), por sua vez, destaca a importância da representação na construção das identidades culturais, enfatizando que as identidades não são fixas, mas construídas através de práticas discursivas. A partir dessa perspectiva, o ensino da história e cultura indígena e afro-brasileira torna-se fundamental para desconstruir estereótipos e promover uma visão mais inclusiva e diversa da sociedade brasileira. Artigos científicos contribuíram de forma eficiente, para compreender a história, as lutas, e os estigmas raciais reproduzidos por uma sociedade negacionista, que nega o racismo estrutural, patriarcal. A falta de capacitação de alguns professores e de material didático para atuar na disciplina de “História e Cultura Indígena e Afro-Brasileira,” são argumentos apontados como responsáveis pela não aplicação da Lei. </p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/6951DA (RE)EXISTÊNCIA DA GEOGRAFIA FEMINISTA NA AMAZONIA A TEORIA QUEER. 2024-04-08T14:44:22-05:00Adymailson Nascimento Santosady.nastos44@gmail.comPatricia Rocha ChavesPATRICIARCHAVES@HOTMAIL.COMAntonio Carlos Sardinhaxxxxxx@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo investigar as influências das teorias feministas e de gênero na construção do campo do saber na ciência, bem como sua importância para a aplicação das pesquisas nas mais diversas áreas acadêmicas sobre gênero. Além disso, busca-se compreender como a teoria Queer tem sido absorvida nesse campo e por meio de quais suportes teóricos o tema tem vindo à tona. Com base nesse panorama, apontam-se alguns dos rumos que a teoria Queer oferece ao campo, destacando como ela dialoga com o universo material amazônico e o potencial de uma posicionalidade Queer, mais do que de um suposto aparato teórico já estabelecido. Ser feminista em geografia na Amazônia demonstrou ser uma importante ferramenta de intervenção política, uma vez que representa a subversão de conceitos legitimadores de opressões às mulheres. A falta de referencial teórico-prático sobre a atuação do geógrafo em contextos como o da comunidade LGBTQIA+ tem levado, por muito tempo, ao silenciamento e à invisibilidade de sujeitos que compõem nossa sociedade. Apesar de, em alguns espaços, o fazer da geografia ainda estar em pleno processo de desenvolvimento, os desafios apresentados revelam a construção de novas práticas e saberes que se desenrolam a partir da inclusão da psicologia em outros territórios.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7399“REPLANTAR SANTA DOUTRINA”2024-05-08T10:35:32-05:00Francisco Aquinei Timóteo Queirósfrancisco.queiros@ufac.brBleno Caleb de Paulaxxxxxx@gmail.com<p class="Default" style="text-align: justify; tab-stops: 145.9pt;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;">O artigo investiga processos e fenômenos de comunicação presentes no Daime, doutrina cristã fundada por Raimundo Irineu Serra, em Rio Branco, no Acre, na década de 1930, conhecida por fazer uso sacramental da ayahuasca, beberagem de origem indígena e efeitos psicoativos, rebatizada com o nome de daime. Comunicação significa “tornar comum” e a própria ação comunicativa sugere a criação de uma comunidade, a partir da qual se estabelecem aspectos de interação social, cooperação, expressão cultural, repasse de valores e ensinamentos, vínculo afetivo, sentimento de pertencimento, etc. Ao promover a coletivização dos rituais com a ayahuasca, Mestre Irineu funda não apenas uma doutrina religiosa como também uma comunidade, da qual ele se torna o epicentro. Devido à carência de trabalhos publicados no campo da Comunicação Social acerca do Daime, este artigo é fruto de pesquisa exploratória, valendo-se da revisão bibliográfica e da pesquisa participante, que pressupõe a inserção do pesquisador no ambiente do fenômeno observado. A conjugação dos fenômenos e processos contidos na comunidade, na oralidade e nos hinários permite evidenciar que são, antes de tudo, processos e fenômenos de comunicação.</span></p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7543ECOLOGICAMENTE (IN)CORRETO2024-05-17T10:52:34-05:00Jéssica Karoliny Gomes Ribeirojessica.ribeiro@sou.ufac.brCarlos Estevão Ferreira Castelocarlos.castelo@ufac.br<p>Este <em>paper</em> possui a finalidade de discutir a mercantilização da natureza como resultado da política neoliberal. Foram abordados pontos como a relação entre trabalho e capitalismo, o neoliberalismo e a mercantilização da natureza. Problematizou-se ainda o processo de mercantilização no estado do Acre. Para tanto, realizou-se uma revisão bibliográfica utilizando-se as obras dos seguintes autores: Marx (2010 [1867]), Harvey (2004), Ponte (2014), Vesentini (1992), Gonçalves (2010), Schmidlehner (2012) Penna-Firme (2015), Paula e Morais (2013), etc. A preocupação com questões ambientais surge na década de 1960 com o questionamento acerca de como as atividades humanas impactam no meio ambiente. Na década seguinte, com a reestruturação produtiva/neoliberalismo, a mercantilização da natureza é aprofundada. O Brasil foi inserido nessa lógica por ter em seu território a Amazônia, com uma diversidade de fauna e flora, além de potencialidades ainda desconhecidas, sob a face do desenvolvimento sustentável. No caso do estado do Acre, que possui um histórico ligado com a natureza, foi por volta da década de 1990 que se inseriu na lógica do capitalismo verde, com o governo da “florestaria”. O Acre torna-se pioneiro com relação a serviços por pagamentos ambientais, e a mercantilização da natureza passa a ser expressa através do mercado de carbono.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/6516SISTEMA AGROALIMENTAR2023-05-25T07:50:06-05:00José Nilo Ferreiranilofdf@gmail.comKleber Andolfato de Oliveirakleberandolfato@yahoo.com.brMaria Beatriz Uchôa de Britobeatriz.czs@gmail.com<p class="Default" style="text-align: justify; tab-stops: 145.9pt;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Times New Roman',serif;">Atualmente, o interesse dos consumidores pela segurança e qualidade dos alimentos tem sido uma crescente, em razão de estarem conscientes da origem dos alimentos, da transparência e rastreabilidade nos processos produtivos. A agricultura familiar é um grande indicador de alimento com qualidade e isento de riscos nocivos à saúde do homem. A coexistência dos sistemas agroalimentares se torna ferramenta essencial e com grande potencial de crescimento a ser estudado, como fonte de desenvolvimento e fortalecimento da agricultura familiar, utilizando como fonte os agentes promotores, ações e projetos outrora desenvolvidos pelo setor público, setor privado e o terceiro setor. A pesquisa trata–se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa. Para tal, a pesquisa se dividiu em cinco etapas cruciais, quais sejam: Levantamento das instituições (Embrapa, CPT, SOS Amazônia, Semapa e Banco da Amazônia), visitas <em>in loco</em> as instituições, identificação da rede de trabalho, caracterização das limitações e estratégias de apontamento. Evidenciou–se que, os agentes promotores que potencializam os sistemas agroalimentares, a partir de projetos e ações de modo a fortalecer a agricultura familiar no município, atuam em diferentes áreas, mas com o mesmo interesse, ou seja, o fortalecimento das cadeias produtivas. As instituições públicas, privadas e do terceiro setor encontradas, possuem projetos que se cruzam em relação a interesses e objetivos diretos, no entanto, diante do diagnóstico realizado, essas instituições não possuem uma relação de parceria consolidada, assim, dificultando os meios de fortalecimento da agricultura familiar e dos sistemas agroalimentares na região.</span></p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7150PARECER DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO, DE DISSERTAÇÃO E TESE2024-05-17T11:08:33-05:00José Júlio César do Nascimento Araújojose.araujo@ifac.edu.brMarcondes de Lima Nicácio Nicácioxxxxxx@gmail.comEdilene da Silva Ferreiraxxxxxx@gmail.comCleilton Sampaio de Fariascleilton.farias@ifac.edu.br<p>O Parecer de Trabalho de Conclusão de Curso requer critério e clareza acerca dos elementos que o constituem. Enquanto gênero acadêmico, isso se torna necessário, tendo em vista que a sua escrita orientará possíveis mudanças no texto avaliado. O objetivo deste trabalho é discutir as características do gênero parecer e apresentar um modelo que sirva como instrumento para os membros de bancas examinadoras da pós-graduação, seja na execução de exames de qualificação ou na defesa de trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses de doutorado, especificando quais aspectos devem ser avaliados. A metodologia utilizada baseou-se na pesquisa bibliográfica e documental. Desse modo, como resultado, espera-se contribuir para bancas examinadoras mais criteriosas e que proporcionem o aprendizado que permeia o rito desses exames.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7680OFICINA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA2024-05-21T10:28:05-05:00Aniely Araújo Portoanniely.wanda.rosa@gmail.comInara Evangelista da Silvainarasilvq@gmail.comAna alice Costa de Limaanaalicelima2020@gmail.comThiago Chaves de Araújothiagochavesde36@gmail.comFernanda Lima-Silvaemaildefernandalima@gmail.comRodrigo Otávio Perea Serranoropereas@gmail.com<p>Este relato de experiência apresenta o desenvolvimento de uma oficina de educação ambiental que abordou o tema da comunicação de risco de inundações, realizada no âmbito do projeto de pesquisa “Facilitating knowledge exchange between citizens and policy makers through dialogical participatory mapping”, realizado entre fevereiro e julho de 2023. A oficina tinha por objetivo fomentar o interesse dos estudantes pelo contexto socioambiental local, bem como trabalhar temáticas relacionadas a inundações e a comunicação de risco, recorrendo a metodologias ativas como alternativa para promover a difusão de conhecimentos de forma lúdica, criativa e interdisciplinar. Ela foi desenvolvida com alunos do 6° a 9° ano do período matutino e vespertino do colégio Estadual Roberto Sanches Mubarac, em Rio Branco/AC. A metodologia foi desenvolvida com os alunos em 04 etapas: aproximação inicial (entrando em ação - parte 1), que tinha como objetivo realizar uma breve apresentação do projeto e do tema da oficina; Reflexão sobre a importância da chuva para a vida na Terra (entrando em ação - parte 2), destacando cada etapa do ciclo hidrológico; Introdução da importância da comunicação de risco e importância de uma comunicação clara e eficaz (entrando em ação - partes 3 e 4) e breve apresentação sobre o pluviômetro (entrando em ação - parte 5), que é o principal instrumento de monitoramento do volume de chuva, para tratar da importância do monitoramento das chuvas e do engajamento comunitário nesta atividade. A análise dos resultados da oficina indica que o uso de metodologias ativas foi fundamental para garantir o desenvolvimento adequado da atividade. A tarefa de ensinar, de promover condições para as aprendizagens, não é simples, principalmente quando aborda temas que não atraem os estudantes de imediato e que demandam habilidade e flexibilidade da equipe para melhor interação.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acrehttps://periodicos.ufac.br/index.php/Uaquiri/article/view/7135A FEIÇÃO PECULIAR DA “CACHOEIRA DO ABRAÃO” E SUA CONSTITUIÇÃO COMO PONTO TURÍSTICO EM PORTO ACRE2024-04-18T19:32:45-05:00Elizabete do Nascimento Cavalcanteelizabete.cavalcante@ufac.brReginâmio Bonifácio de Limareginamio.lima@ufac.brArivaldo D'Avila de Oliveiraarivaldo.oliveira@ufac.brRegineison Bonifácio de Limaregineison.lima@ufac.brJonatas de Abreu Cavalcantejonathas104@hotmail.com<p>No mês de setembro de 2023 uma informação se espalhou por grupos de redes sociais informando da existência de uma cachoeira no leito do rio Acre. O dado pareceu interessante e digno de investigação, uma vez o rio Acre não é conhecido por ter cachoeiras em seu leito dentro do território acreano. Uma equipe de pesquisadores se dirigiu à localidade com o objetivo de identificar mudanças socioambientais no local e estudar seu potencial turístico. O objetivo neste trabalho é comunicar a situação atípica identificada pela visualização de uma nova cachoeira na calha do rio Acre, a fim de destacar a importância dessas mudanças socioambientais e o potencial geoturístico para os habitantes da localidade. A região tem passando por um período de verão atenuado que tem promovido a redução dos volumes de água, deixando o leito dos rios mais secos.</p>2024-08-03T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 UÁQUIRI - Revista do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal do Acre