Levantar a âncora, içar as velas
uma incursão pelos meandros teóricos da literatura comparada, desde os modelos hegemônicos ao comparatismo solidário
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.11.1-7Palabras clave:
Literatura comparada. Orientações teórico-metodológicas. Comparatismo solidário.Resumen
Desde o seu nascimento, no século XIX, até hoje, a Literatura Comparada (LC) oferece diferentes rotas para aqueles que se aventuram a navegar pelas suas orientações teórico-metodológicas. Devido à pluralidade de vozes que direcionam o percurso, propomos uma viagem simbólica pelos meandros teóricos da área, com o objetivo de percorrer perspectivas tradicionais e perpassar por atualizações quanto ao objeto e ao método dos estudos comparados, até chegar ao comparatismo solidário, desenvolvido por Benjamin Abdala Junior (2003, 2012, 2014). A fim de fazermos esse percurso, contamos com a contribuição de Pierre Brunel e outros (2012), no que diz respeito às discussões da LC ainda enquanto disciplina acadêmica europeia, com os textos fundadores da área, de Henry Remak (1994) e René Wellek (1994), e com a produção crítica de Tania Franco Carvalhal (1991, 1992), Sandra Nitrini (2015) e Eurídice Figueiredo (2013).
Citas
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