Nas margens da Belle Époque amazônica
patrimônio e relações de poder nos Marajós
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.3.2-6Palabras clave:
Patrimônio. Relações de Poder. Belle Époque. Marajós.Resumen
O presente trabalho buscou captar como cidades e populações marajoaras de campos e florestas vivenciaram a Belle Époque Amazônica, nas três últimas décadas do século XIX. Para o alcance desse objetivo central pesquisou-se em enciclopédias, diários de viajantes, relatórios oficiais do governo do Estado do Pará, álbuns municipais, boletins do Museu Paraense Emílio Goeldi e o Jornal O Liberal do Pará (1870-1875). A base teórico-metodológica toma como referências os Estudos Culturais em diálogo com os estudos museológicos e patrimoniais.Como resultado constatou-se um processo diferente daquele narrador pela literatura especializada sobre a Belle Époque Amazônica, quando aponta a modernização e urbanização das cidades de Belém e Manaus como duas de suas importantes características. Ainda que os municípios marajoaras tenham se tornado grandes exportadores de borracha para as casas aviadoras de Belém, pode-se dizer que essas riquezas econômicas não foram traduzidas na melhoria da infraestrutura urbana das cidades.
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