A construção do espaço simbólico em D. Aquino Corrêa, Silva Freire e Gabriel de Mattos
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.10.1-8Palavras-chave:
Regionalismo. Imaginário. Construções simbólicas. Mitos fundacionais.Resumo
Esse artigo busca refletir sobre os mitos fundacionais do Estado do Mato Grosso na obra de D. Aquino Corrêa, Silva Freire e Gabriel de Mattos, através da teoria do Imaginário de Gilbert Durand (2002), dos estudos sobre a imaginação de Bachelard (2008) e da análise sobre arquétipos de Jung (2012). Desde o início do século XX, em Mato Grosso, observa-se uma preocupação com a cultura local, de maneira que se constitui na obra literária um conjunto de elementos importantes, como: a natureza, a cidade, a culinária, a linguagem etc. Tais elementos estabelecem o espaço regional e são constitutivos em cada obra literária. Assim, em D. Aquino, o espaço evidencia o arquétipo do paraíso; em Silva Freire, a cidade torna-se a imagem da Grande Mãe; por fim, na prosa de Gabriel, a personagem reconhece os ciclos da vida, cuja simbólica de transformação caracteriza o seu desenvolvimento físico ou psicológico, na cidade contemporânea, em vias de “modernização”.
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