A Amazônia no pós-guerra e a construção da Rodovia Belém-Brasília

Autores

  • Rômulo de Paula Andrade Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.29327/210932.3.2-10

Palavras-chave:

Amazônia. Belém-Brasília. Desenvolvimento. Poder. Intervenção estatal.

Resumo

O objetivo do presente artigo é apontar um breve panorama das políticas estatais para a região amazônica após a Segunda Guerra Mundial, tendo como culminância a construção da Rodovia Belém-Brasília, uma das maiores intervenções estatais na região. A intenção é problematizar o percurso histórico da região, entrecruzando-o com os contextos nacionais e internacionais, frente à emergência do desenvolvimento como uma bandeira das nações industrializadas. Sob a égide do desenvolvimento, políticas públicas foram formuladas com diferentes preocupações, como a criação de estradas para acabar com o “isolamento histórico”. Tal ideia reafirmou uma concepção recorrente sobre a Amazônia: uma região despovoada, insalubre, dona de uma natureza selvagem e, principalmente, inimiga do progresso. Este enquadramento da região Amazônica não representava uma novidade, mas tratava-se da adaptação de mitos e construções anteriores a esse novo período do desenvolvimento. Inicialmente, vamos traçar um panorama das intervenções estatais e dos debates políticos envolvendo a região amazônica no período democrático (1946-1964).

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

Andrade, R. de P. (2015). A Amazônia no pós-guerra e a construção da Rodovia Belém-Brasília. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 3(2). https://doi.org/10.29327/210932.3.2-10

Edição

Seção

ARTIGOS