“O Araguaia que corre na minha aldeia"

a relação identitária dos moradores de Conceição do Araguaia /PA com o rio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/268903.6.1-17

Resumo

O rio Araguaia é presente no cotidiano da população que vive, viveu e vivenciou Conceição do Araguaia/PA em diferentes espacialidades e temporalidades. Diante disso, o trabalho tem por objetivo compreender a relação identitária dos sujeitos de Conceição do Araguaia/PA com o rio, e com isso, se há possibilidade de percebê-lo enquanto um geossímbolo. Para isso, estabelece como procedimento metodológico a pesquisa exploratória e o levantamento bibliográfico e documental pertinente à temática. Sendo assim, por meio do entendimento dos conceitos de território, identidade, geossímbolo e lugar buscamos evidenciar a importância do rio na vida dos morados da cidade a partir de múltiplas perspectivas e em diferentes contextos; isto é, qual a relação com o Araguaia a partir do olhar dos grupos indígenas, dos sertanejos, dos missionários, extrativistas, pescadores, comerciantes, demais moradores da cidade, entre outros sujeitos. Em suma, são sujeitos diversos e consequentemente, muitas são as relações identitárias construídas com tal elemento natural. Portanto, essas identidades algumas vezes são herdadas, mas certamente encontram-se em constante transformações diante dos processos sociais e espaciais.

Biografia do Autor

Ester Brito Parente, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestranda em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professora de Geografia no Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio na Rede Inspira

Anelino Francisco da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

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Publicado

2023-08-18

Como Citar

Brito Parente, E., & Francisco da Silva, A. (2023). “O Araguaia que corre na minha aldeia": a relação identitária dos moradores de Conceição do Araguaia /PA com o rio. Das Amazônias, 6(01), 276–298. https://doi.org/10.29327/268903.6.1-17