DESAFIOS NA SALA DE AULA: AS HISTÓRIAS DOS ANTEPASSADOS COMO APORTE À CONSTRUÇÃO DE ALTERIDADE E EMPATIA

Autores

  • Reginâmio Bonifácio de Lima Universidade Federal do Acre
  • Maria Iracilda Gomes Cavalcante Bonifácio Universidade Federal do Acre
  • Arivaldo D'Avila de Oliveira Universidade Federal do Acre
  • Tavifa Smoly Araripe Universidade Federal do Acre
  • Vânia Nogueira de Oliveira Carmo Universidade Federal do Acre
  • Roberto Mamédio Bastos Universidade Federal do Acre
  • Luciana Vasconcelos de Oliveira Universidade Federal do Acre

Resumo

Somos diferentes e isso é um fato. Nenhum ser humano é igual ao outro, nem por isso é melhor ou pior. Também aprendemos de forma diferente uns dos outros, e isso precisa ser levado em consideração. O que fazer em uma sala de aula onde há alunos surdo, com TDAH, com déficit de atenção e, ainda, vários que discutem e brigam por causa de suas raízes da família nuclear? E quando a escola é atrativa, mas a sala de aula é vista pelos alunos como localidade necessária a marcar território independentemente da existência do outro, o que fazer? No contexto dos procedimentos, elegemos a abordagem da Pesquisa-Ação, de Michel Thiollent, por ser este tipo de atividade social com base empírica que apresenta estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os professores e os alunos, representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo, ou seja, o aluno aprende fazendo e faz aprendendo. Acreditamos que a escola tem que se posicionar sobre isso, e foi assim que procedemos. Os professores não devem ficar isolados em sala de aula, é preciso montar estratégias para vencer os obstáculos. No caso do terceiro ano do Ensino Fundamental I do Colégio de Aplicação, o apoio mútuo e o dar as mãos deu certo e é sobre essa parceria para resolução de práticas conflituosas com empatia e alteridade que produzimos nosso relato de experiência.

Biografia do Autor

Reginâmio Bonifácio de Lima, Universidade Federal do Acre

Professo EBTT de História no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre. Membro do Laboratório de Estudos Educacionais e Humanísticos Aplicados - LEEHAp. Membro da Academia Acreana de Letras.

Maria Iracilda Gomes Cavalcante Bonifácio, Universidade Federal do Acre

Professora EBTT de Língua Portuguesa da Ufac. Membro do Gescam/Ufac.

Arivaldo D'Avila de Oliveira, Universidade Federal do Acre

Professor EBTT de Geografia da Ufac. Membro do Gescam e do LEEHAp/Ufac.

Tavifa Smoly Araripe, Universidade Federal do Acre

Professora EBTT de Pedagogia da Ufac. Membro do Gescam/Ufac.

Vânia Nogueira de Oliveira Carmo, Universidade Federal do Acre

Professora Substituta EBTT de Pedagogia da Ufac.

Roberto Mamédio Bastos, Universidade Federal do Acre

Pedagogo da Ufac. Atuou como Pedagogo no Colégio de Aplicação da Ufac.

Luciana Vasconcelos de Oliveira, Universidade Federal do Acre

Técnica em Assuntos Educacionais no Colégio de Aplicação da Ufac.

Referências

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Publicado

2020-05-20

Como Citar

Lima, R. B. de, Bonifácio, M. I. G. C., Oliveira, A. D. de, Araripe, T. S., Carmo, V. N. de O., Bastos, R. M., & Oliveira, L. V. de. (2020). DESAFIOS NA SALA DE AULA: AS HISTÓRIAS DOS ANTEPASSADOS COMO APORTE À CONSTRUÇÃO DE ALTERIDADE E EMPATIA. South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 7(1), 699–710. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/SAJEBTT/article/view/2305

Edição

Seção

Relatos de Experiência

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