DESAFIOS NA SALA DE AULA: AS HISTÓRIAS DOS ANTEPASSADOS COMO APORTE À CONSTRUÇÃO DE ALTERIDADE E EMPATIA
Resumo
Somos diferentes e isso é um fato. Nenhum ser humano é igual ao outro, nem por isso é melhor ou pior. Também aprendemos de forma diferente uns dos outros, e isso precisa ser levado em consideração. O que fazer em uma sala de aula onde há alunos surdo, com TDAH, com déficit de atenção e, ainda, vários que discutem e brigam por causa de suas raízes da família nuclear? E quando a escola é atrativa, mas a sala de aula é vista pelos alunos como localidade necessária a marcar território independentemente da existência do outro, o que fazer? No contexto dos procedimentos, elegemos a abordagem da Pesquisa-Ação, de Michel Thiollent, por ser este tipo de atividade social com base empírica que apresenta estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os professores e os alunos, representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo, ou seja, o aluno aprende fazendo e faz aprendendo. Acreditamos que a escola tem que se posicionar sobre isso, e foi assim que procedemos. Os professores não devem ficar isolados em sala de aula, é preciso montar estratégias para vencer os obstáculos. No caso do terceiro ano do Ensino Fundamental I do Colégio de Aplicação, o apoio mútuo e o dar as mãos deu certo e é sobre essa parceria para resolução de práticas conflituosas com empatia e alteridade que produzimos nosso relato de experiência.
Referências
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