DESAFIOS NA SALA DE AULA: AS HISTÓRIAS DOS ANTEPASSADOS COMO APORTE À CONSTRUÇÃO DE ALTERIDADE E EMPATIA
Abstract
Somos diferentes e isso é um fato. Nenhum ser humano é igual ao outro, nem por isso é melhor ou pior. Também aprendemos de forma diferente uns dos outros, e isso precisa ser levado em consideração. O que fazer em uma sala de aula onde há alunos surdo, com TDAH, com déficit de atenção e, ainda, vários que discutem e brigam por causa de suas raízes da família nuclear? E quando a escola é atrativa, mas a sala de aula é vista pelos alunos como localidade necessária a marcar território independentemente da existência do outro, o que fazer? No contexto dos procedimentos, elegemos a abordagem da Pesquisa-Ação, de Michel Thiollent, por ser este tipo de atividade social com base empírica que apresenta estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os professores e os alunos, representativos da situação ou problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo, ou seja, o aluno aprende fazendo e faz aprendendo. Acreditamos que a escola tem que se posicionar sobre isso, e foi assim que procedemos. Os professores não devem ficar isolados em sala de aula, é preciso montar estratégias para vencer os obstáculos. No caso do terceiro ano do Ensino Fundamental I do Colégio de Aplicação, o apoio mútuo e o dar as mãos deu certo e é sobre essa parceria para resolução de práticas conflituosas com empatia e alteridade que produzimos nosso relato de experiência.
References
. LIMA, Reginâmio B.; OGANDO, L. P.; NASCIMENTO, D. S.. Uma história do Acre em retalhos (Orgs.).Rio Branco: Edufac, 2014.
. PIMENTA, Nelson; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de Libras 1. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2006.
. GOLDSTEIN, Sam. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus, 1998.
. TIBA, Içami. Quem ama educa. 6. ed. São Paulo: Gente, 2002.
. CHARTIER, Roger. A história cultural: entre prática e representações. Trad. Maria Manuela Galhardo. 2 ed. Rio de Janeiro: Difel, 2002.
. THOMPSON, E. P. A Miséria da Teoria. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
. HALL, STUART. Cultura e representação. Trad. Daniel Miranda e William Oliveira. Rio de Janeiro: PUC-Rio; 2016.
. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: EdUFMG, 2003.
. CHARTIER, Roger. Inscrever e apagar. Cultura escrita e literatura (séculos XI-XVIII). Tradução de Luzmara Curcino Ferreira, São Paulo: Editora da UNESP, 2007.
. THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
. ANDRADE, Ênio Roberto de. Indisciplinado ou hiperativo. Nova Escola. São Paulo, n. 132, p. 30-32, maio 2000.
. SILVA, Ana Beatriz B. Mentes Inquietas. Rio de Janeiro: Napads, 2003.