No contexto neoliberal já da segunda década do século XXI, tem-seo aprofundamento reestruturação produtiva do capitalna esfera das relações intercapitalistas e do Estado com consequências nefastas para o conjunto dos trabalhadores. As novas gerações são ainda mais afetadas pelas mutações domundo do trabalho. A sua entrada no mercado de trabalho é feita em um contexto de flexibilidade nas práticas de gestão e emprego, do impacto crescente das novas tecnologias de informação e comunicação (TCIs) e exigência de novas habilidades e qualificações, da ruptura dos coletivos de trabalho e ascensão de formas cada vez mais individualizadas, bem como de declínio das leis trabalhistas e da seguridade social. Nesse cenário o sistema educativo vem se colocando como forte aliado do capital na formação a-crítica e instrumentalizadadesses jovens para o mercado de trabalho sob a promessa de empregabilidade e formação “totalizante”, construindo um novo consenso fundado inexorável e (i)lógica necessidade de adaptação e submissão às tendências em curso.
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