O mundo que cabe em um conto
o limite vasto na ficção histórica em “Fragmento da paisagem”, de Arthur Dapieve
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.10.1-6Palabras clave:
Ficção histórica; discurso historiográfico; narrador-autor.Resumen
A partir do risco da palavra escrita, o artigo procura transitar entre o discurso historiográfico e o da ficção, para investigar os mecanismos de articulação que permitem a percepção mais aguda das situações recriáveis ao nervo do tempo e seus registros. A condição estética das narrativas acaba sendo o artifício necessário para que a ficção consiga alcançar um grau de representação como desafio de transcendência e representação dos fatos ditos centrais e dos acontecimentos aparentemente anódinos. O conto “Fragmento da paisagem” ajudará a ilustrar a força do narrador-criador quando lida com os próprios limites da encenação da história tendo como instrumento a organização artística do texto.
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