LOBATO: UM TRADUTOR NA TRILHA CAMILIANA
Palavras-chave:
Kipling, Lobato, Tradução.Resumo
Este artigo foi produzido a partir de um recorte de um trabalho mais amplo, que analisa as traduções lobatianas de Rudyard Kipling sob o prisma dos Estudos Descritivos de Tradução. Aqui, o objetivo é o de mostrar a tendência do tradutor brasileiro de escrever em um estilo que se aproxima do escritor português Camilo Castelo Branco (de quem era admirador), privilegiando expressões de um português mais culto. Mostra-se, ainda, brevemente, que Monteiro Lobato, na reescritura do romance Kim, privilegia o estilo coloquial, porém sem abandonar totalmente o estilo mais rebuscado.
Referências
BROCA, Brito. Camilo e Monteiro Lobato. In Naturalistas, parnasianos e decadistas:
vida literária do realismo ao pré-modernismo. Campinas: Editora da UNICAMP, 1991.
KIPLING, Rudyard. Kim. London: Penguin Books, 1987.
KIPLING, Rudyard. Kim. Trad. M. Lobato. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960.
KIPLING, Rudyard. O livro da jângal. Trad. M. Lobato. Trad. dos poemas por Jamil Almansur Haddad. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1969.
KIPLING, Rudyard. The Jungle Books. London: Penguin Books, 1987.
ROCHA, Pedro Albeirice da. Monteiro Lobato reescritor de Kipling. Tese de doutoramento apresentada à Universidade Estadual Paulista. São José do Rio Preto, 2002.