https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/issue/feedAnthesis2024-06-19T10:48:48-05:00Prof. Dr. José Mauro Souza Uchôacel@ufac.brOpen Journal Systems<div id="journalDescription"> <p>A <strong>REVISTA ANTHESIS</strong>, publicação semestral do Centro de Educação e Letras do Campus Floresta da Universidade Federal do Acre, recebe em fluxo contínuo artigos originais e inéditos, referentes às áreas da Letras (Linguística e Literatura) e áreas afins das Ciências Humanas, considerando a linha editorial da Revista, tratamento dado ao tema, consistência e rigor. </p> <p><strong>Fluxo: </strong>contínuo | <strong>Área:</strong> Educação, Linguística e Literatura | <strong>ISSN:</strong> 2317-0824 | <strong>Qualis Capes:</strong> C</p> </div>https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/6102Relações cronotópicas na constituição da Competência V do Exame Nacional do Ensino Médio2024-03-12T10:22:58-05:00Pricilla Zátteraprofaprizattera@gmail.com<p>Elaborado na década de 1990 e ampliado a partir dos anos 2000, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) tornou-se um objeto muito valorado em nossa sociedade, pois permite aos alunos concluintes do Ensino Médio (EM) terem acesso ao Ensino Superior, considerando que muitas universidades têm utilizado o seu resultado como forma de ingresso. Dentre os elementos do exame, a prova de redação tem recebido uma atenção especial, pois a nota da redação compõe uma parcela significativa da nota final do candidato. Dentre as competências avaliadas na redação, nossa atenção volta-se especificamente para a Competência V, que diz respeito à elaboração da proposta de intervenção social. Essa escolha se justifica pelo fato de que, como professora-pesquisadora, percebemos que esse é um dos critérios que os alunos mais têm dificuldades, bem como é a competência que mais interfere na nota final, haja vista que o desempenho nela é, em boa medida, abaixo do esperado. O nosso objetivo é analisar as relações cronotópicas evidenciadas na constituição da Competência V, a partir das orientações da Cartilha do Participante, estabelecendo relações com o contexto social e político das décadas de 1990 e 2000, período que marcou a criação e ampliação dessa avaliação. Esta pesquisa, do tipo qualitativo-interpretativista e de análise documental, sustenta-se nas discussões da Teoria Dialógica de Linguagem, mobilizadas pelo Círculo de Bakhtin, além de se ancorar em pesquisadores brasileiros que discutem o ensino de Língua Portuguesa. Após analisarmos as orientações da Cartilha do Participante no que concerne à Competência V, constatamos que o documento estabelece relações dialógicas com discursos governamentais do protagonismo juvenil e com aqueles que fomentam o exercício da cidadania por parte dos jovens brasileiros, produzido sobretudo nas décadas de 1990 e 2000, em um contexto político marcado pelo neoliberalismo.</p>2024-06-19T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/6153Jogo e sociedade2022-11-10T11:55:40-05:00Matheus Roberto Breda Teixeiramrbreda.teixeira@gmail.comMeire Aparecida Lóde Nunesmeire.lode@unespar.edu.br<p>O objetivo geral da pesquisa é estudar o jogo na obra de Johan Huizinga, Homo Ludens, com o intuito de compreender a influência desta prática corporal na formação dos homens como sujeitos sociais. A proposta é fruto da observação de que as práticas corporais, de forma geral, não são reconhecidas na sociedade contemporânea como área do conhecimento que participa efetivamente da formação dos homens. A hipótese que se constrói é de que a naturalização de práticas corporais, como o jogo que, diante de seu aspecto lúdico, faz com que a sociedade não atribua significado à formação dos sujeitos. A pesquisa possui caráter teórico, visa à reflexão e construção de novos conhecimentos por meio de estudos bibliográficos. Observou-se que os indivíduos são sujeitos que só se realizam em sociedade, porém que precisam exercitar as qualidades que possibilitam o convívio social e que, possivelmente, a falta de reconhecimento do jogo na formação social dos sujeitos advém da falta de estudos sobre essa temática.</p>2024-06-19T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/6449Literatura amazonense em sala de aula2024-03-12T10:08:15-05:00Maira Iana Hoerllemaira_iana@hotmail.com<p>O presente artigo visa apresentar o resultado de um trabalho realizado em sala de aula com estudantes de 9º ano de uma escola estadual do interior do Amazonas. A atividade efetivou-se nas aulas de Língua Portuguesa com a leitura, análise, debate e registro escrito das ponderações sobre o conto pertencente à literatura amazonense “Corpo frágil”, de Cláudio Barboza. Durante a execução do trabalho os discentes fizeram um levantamento sobre as atitudes que consideraram ilícitas (condenadas pela lei e pela moral) ocorridas na narrativa e que atingiam a personagem principal e, em seguida, formularam hipóteses sobre os motivos e os culpados desses infortúnios. Com o desenvolvimento dessa atividade, os estudantes qualificaram-se para a participação de debates de ideias, reconhecendo a importância dos direitos humanos, das políticas afirmativas e das leis, bem como, desenvolveram a leitura, escuta e produção textual, como apregoa a BNCC.</p>2024-06-19T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/6453Diálogo interartes2024-06-06T14:09:47-05:00Walace Rodriguesnovowalace@hotmail.com<p>Por meio deste artigo, buscamos pensar a poesia e a música em uma relação interartes. Tentamos trabalhar com a letra da música “Lua Vermelha”, de Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, como uma literatura poética pensada como “indisciplina” e que busca dinamizar um diálogo com a música. O nosso aporte para este trabalho parte de uma pesquisa bibliográfica e de uma análise qualitativa da letra da referida música/poema. Vale informar que aqui fazemos uma análise reflexiva da letra da música, utilizando-nos do pensamento tropicalista de construção musical. Nossos resultados revelam a riqueza do diálogo interartes entre poesia e música no Brasil, e entendemos “Lua Vermelha” como um claro exemplo disto. Nossa análise revelou o uso do mecanismo estético Tropicalista na construção de “Lua Vermelha”, a forte ligação romântica do poema com o romanceiro popular nordestino e com a cultura sertaneja, trazendo à tona uma brasilidade fundante de aspectos culturais de nosso país a partir de um texto multimodal e cheio de sentidos variados.</p>2024-06-19T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/6900Torto Arado e a pluralidade de saberes2024-01-29T20:27:18-05:00Louise Brancolouise.gomes25@gmail.com<p>A obra literária de Itamar Vieira (2019) teve grande impacto não apenas na literatura, mas também nas ciências sociais, já que a ficção reflete sobre os principais problemas sociais brasileiros que são classicamente tratados e que foram maravilhosamente reatualizados para a contemporaneidade pelo autor. A ficção tem como principal temática a condição de trabalho de uma comunidade quilombola no interior da Bahia, porém é necessário ir além dessa abordagem geral e relacionar com outras temáticas que estão presentes tanto na literatura como na antropologia. Diante disso, dialogo com autores da antropologia contemporânea para pensar sobre as desconstruções e construções de saberes, refletindo sobre o aniquilamento de epistemologias: epistemicídio; e também sobre a emergência de novas epistemologias; incluindo a transmissão de saberes em comunidades tradicionais. Além disso, reflito sobre o tema da educação como um direito básico para comunidades rurais, tradicionais e quilombolas. Por fim, vale ressaltar a importância da literatura para a educação e para a antropologia, ciência de parte da alteridade como fundamento para a troca de conhecimentos.</p>2024-06-19T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/7729Apresentação2024-06-15T11:01:02-05:002024-06-19T00:00:00-05:00Copyright (c) 2024