O texto analisa as percepções de crianças sobre suas rotinas nas escolas de Educação Infantil, destacando suas preferências e descontentamentos por meio de entrevistas e desenhos. O autor, professor de estágio da Universidade Federal de Pelotas, enfatiza a importância do estágio na formação das estagiárias, como uma oportunidade para refletir sobre sua futura atuação docente. O texto critica a dicotomia entre teoria e prática, defendendo uma abordagem que integre observação e escuta das crianças como sendo fundamental para o aprendizado contínuo das educadoras. O texto também aborda as diferenças entre infâncias contemporâneas e passadas, ressaltando os desafios da tecnologia e a falta de contato com a natureza. A partir das respostas e das discussões realizadas, as estagiárias notaram a importância do brincar livre e da interação social, evidenciando práticas que muitas vezes não favorecem o desenvolvimento infantil. Por fim, o texto conclui que a escuta ativa das crianças deve ser priorizada para criar um ambiente de aprendizagem mais respeitoso e significativo.