O estudo emergiu da inserção no campo de Estágio supervisionado na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Objetivou-se assim, discutir a EJA como um direito fundamental dos/as sujeitos/as marcados/as pela escolarização regular interrompida, no passo que, apresenta a iniciação à docência numa perspectiva antirracista. Metodologicamente, a pesquisa assumiu abordagem qualitativa, do tipo descritiva-analitica, com suporte em revisão bibliográfica. Para a produção dos dados, além do diário de campo, produziu-se um questionário online que contou com a participação de 23 estudantes de uma turma de Ensino Médio (EJA) da rede pública estadual de ensino do Ceará, período 2023.1. Os dados demonstraram que o perfil da EJA é múltiplo, marcado pela desigualdade de gênero, raça e classe. É um contexto desafiador, cuja retomada a escola se dá mobilizada por sonhos e perspectivas de futuro. Assim, concluiu-se que o direito à EJA é fundamental, bem como educar para as relações étnico-raciais nesse que contexto. Um compromisso de todos/as professores/as, indiscutivelmente.