A condição órfica e solidária da poesia contemporânea

um exemplo na literatura brasileira (Armando Freitas Filho)

Autores

  • João Carlos de Carvalho Universidade Federal do Acre

Palavras-chave:

Poesia contemporânea, Orfandade poética, Vanguardismo e tradição, solidariedade entre vozes e silêncio

Resumo

A poesia lírica moderna surge de rupturas tênues ou abruptas, entre meados do século XIX, até o início do século XX, levando ao modernismo. O sentimento de contemporaneidade se torna urgente para as novas gerações de poetas que vão surgindo, mas que não as livram de um sentimento de solidão e orfandade. O artigo intenta problematizar alguns aspectos importantes da relação entre os pais fundadores das experimentações vanguardistas e seus supostos epígonos. A grande explosão de vertentes na poesia lírica do século XX, ou seu diálogo com instâncias épicas e narrativas, promoveu uma renovação extraordinária em vários níveis. Os poetas mais recentes, que surgem da década de 1960 para cá, após a dissolução pós-moderna, encontram nas vozes do passado o esteio para novas e desconcertantes formas de expressão em um universo de referentes tão dissolutos, por meio da solidariedade de acenos. Signo e silêncio seguem unidos nesse sentido. Exemplificação com o poeta brasileiro Armando Freitas Filho.

Referências

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Publicado

2024-07-25

Como Citar

de Carvalho, J. C. (2024). A condição órfica e solidária da poesia contemporânea: um exemplo na literatura brasileira (Armando Freitas Filho). Anthesis, 11(21). Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/7750