As proporções ímpares do hiper-realismo existencialista de Ron Mueck

Autores

  • Walace Rodrigues Universidade Federal do Tocantins - UFT

Resumo

Este artigo tenta compreender a obra do escultor Ron Mueck (Melbourne, 1958) pela via do existencialismo de Jean-Paul Sartre (Paris, 1905 – Paris, 1980), abrindo espaço para questionar acerca de como a Arte pode lidar com os questionamentos do nosso mundo de hoje. Busca-se, aqui, desvendar as possíveis significações culturais que a escultura atual com foco extremamente humano pode nos trazer, adensando o debate sobre os mecanismos de criação artística atual e oferecendo elementos à melhor compreensão do valor estético da escultura de cunho “existencialista”. Ainda, um ponto de grande valor crítico e que detectei na exposição de Ron Mueck no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi o jogo de proporções da qual se serve o artista para nos mostrar que suas esculturas não são seres humanos reais, mas uma mimésis da realidade interior do ser humano na atualidade.

Biografia do Autor

Walace Rodrigues, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Doutor em Humanidades (área de Antropologia da Arte), mestre em Estudos Latino-Americanos e Ameríndios e mestre em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Universiteit Leiden (Países Baixos). Pós-graduado (lato sensu) em Educação Infantil pelo Centro Universitário Barão de Mauá. Licenciado pleno em Educação Artística pela UERJ. Professor Assistente da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

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Publicado

2016-02-04

Como Citar

Rodrigues, W. (2016). As proporções ímpares do hiper-realismo existencialista de Ron Mueck. Anthesis, 4(7), 61–75. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/180

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