História e alimentação
políticas de assistência alimentar na Amazônia (1940-1950)
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.4.1-9Palavras-chave:
Políticas Assistenciais, Alimentação, AmazôniaResumo
Os discursos políticos direcionados à necessidade da modernização da economia por meio da industrialização alinharam-se aos debates científicos a respeito das condições sanitárias, da saúde e da alimentação. A combinação dos interesses políticos e intelectuais resultaram na materialização das Políticas de Assistências Sociais aos trabalhadores, tendo como marco a criação do SAPS (1940). Na Amazônia, as políticas assistenciais foram inseridas na conjuntura dos projetos desenvolvimentistas que versam na tentativa de “integrar” a região à economia nacional. Remotos paradigmas sobre uma região “deserta e insalubre”, constituída por uma natureza “selvagem e inimiga do progresso”, foram readaptados para fazer parte dos projetos governamentais sendo elementos a serem superados. A alimentação herdada dos indígenas, tem como base o consumo de mandioca. Todavia, diante das análises clínicas, a alimentação é considerada “pobre” e “escassa”, em quantidade e em qualidade, com alto teor calórico, mas baixo valor nutritivo. Portanto, além de garantir a assistência alimentar, as atuações do governo buscam “corrigir” a alimentação. Diante dessa perspectiva, o presente trabalho visa refletir sobre as implantações de políticas públicas na Amazônia.
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