O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DO DOCENTE EM CIÊNCIAS NATURAIS
Resumen
O estágio supervisionado é a fase da graduação que o aluno se insere na rotina da escola, acompanha a vivência de um professor, observa e pratica as metodologias já estudadas na graduação. Compreender o estágio curricular como um tempo destinado a um processo de ensino e de aprendizagem é reconhecer que, apesar da formação oferecida em sala de aula ser fundamental, só ela não é suficiente para formar e preparar os alunos para o pleno exercício de sua profissão. Faz-se necessária a inserção na realidade do cotidiano escolar para aprender com a prática dos profissionais da docência. Com isso, este artigo aborda um relato de caso sobre o estágio supervisionado em Ciências Naturais. A metodologia de trabalho utilizada no presente artigo foi baseada no relato de experiência, através da reflexão individual a partir das atividades e das práticas teóricas desenvolvidas em classe e das experiências obtidas nas escolas-campo. Os resultados obtidos a partir das vivências da acadêmica levaram a reflexão das práticas de ensino e ao aperfeiçoamento da identidade profissional do aluno. As reflexões das vivências aqui relatadas levaram a acadêmica a valorizar esta etapa da sua formação, enaltecendo cada fase, desde a observação até a regência, re(criando) seus valores, trabalhando o lúdico, aprendendo a planejar suas aulas e abordando as práticas.
Citas
REFERÊNCIAS
OBRAS CITADAS
FELÍCIO, H.M.S.; OLIVEIRA, R.A. A formação prática de professores no estágio curricular. Revista Educar, n.32, p.215-232, 2008.
PIMENTA, S.G. O Estágio na Formação de Professores: Unidade Teoria e Prática. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
CANÁRIO, R. A prática profissional na formação de professores. Porto: Porto Editora, 2001.
OLIVEIRA, R.A. Arquitetura da criação docente: A aula como ato criador. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.
LIMA, M.S.L. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e ação docente. 2. ed. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2002
GÓMEZ, A.I.P.; SACRISTÁN, J.G. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SANTOS, H.M. O estágio curricular na formação de professores: diversos olhares. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.
MALGLAIVE, G. Formação e saberes profissionais: entre a teoria e a prática. Porto: Porto Editora, 1997.
ALMEIDA, J.S. Estágio Supervisionado em prática de ensino – relevância para a formação ou mera atividade curricular. Revista ANDE, v. 13, n.20, 1994.
CASTRO, A.D. Articulação da Prática de Ensino com as Matérias Pedagógicas. São Paulo, EDUC, 1989.
LIMA, M.S.L. O Estágio Supervisionado como elemento mediador entre a formação inicial do professor e a educação continuada. Dissertação de Mestrado, Fortaleza: Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará, 1995.
DONATONI, A.R. A Formação Geral e os Estágios nas Habilitações Específicas de 2º grau para o Magistério – Araçatuba. Dissertação de Mestrado, São Paulo: PUC/SP, 1991.
BARREIRO, I.M.F.; GEBRAN, R.A. Prática de ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Para a Formação de Professores da Educação Básica, em Nível Superior, curso de licenciatura, graduação plena. PARECER CNE/CP 009/2001. Brasília, DF. Maio de 2001.
NORMAS PARA ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FACULDADE SÃO LUCAS.
DINIZ, B. Relato de experiência a educação ambiental na formação de professores. Revista Simbio-Logias. v.1, n.2, 2008.
JUNIOR, C.A.N.; SANTOS, L.M.; CARVALHO, M.S.I. Um relato de experiência no curso de Biologia EAD. Revista da Rede de Ensino, v. 5. n. 12, 2007.
MARTINS J.S. Projeto de Pesquisa: Estratégias de Ensino e Aprendizagem em sala de aula. Campinas: Autores Associados, 2005.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. LDB 9394/96; 1996.
CONTRERAZ DOMINGO, J.E. Curriculum y professorado: Introducción crítica a la didáctica. Madrid; Akal. 1990.
SANTOS, S.M.P.; CRUZ, D.R.M. O lúdico na formação do educador. In: 5.ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
MORETTO, V.P. Planejamento: planejando a educação para o desenvolvimento de competências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
MENEGOLLA, M.; SANT’ANNA, I.M. Por que planejar? Como planejar?. 10.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
FUSARI, J.C. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf. Acesso em 27/10/2015.
BRASIL, Diretrizes curriculares Nacionais para Formação Inicial em Nível Superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para Formação Continuada. PARECER CNE/CP 002/2015. Brasília, DF. Julho de 2015.
OBRAS CONSULTADAS
ALMEIDA, C.S. Estágios curriculares como mecanismo de retroalimentação do sistema de ensino. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1978.
BEHRENS, M.A. O Estágio Supervisionado de Prática de Ensino: Uma proposta coletiva de reconstrução. Dissertação de Mestrado em Educação. São Paulo, PUC/SP. 1991.
CARVAHO, A.M.P. de. Prática de Ensino: Os Estágios na Formação do Professor. São Paulo: Pioneira, 1985.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa Em Ciências Humanas e Sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, A.M. Concepções Orientadoras do Processo de Aprendizagem do Ensino nos Estágios Pedagógicos. Colóquio: Modelos e Práticas de formação Inicial de Professores, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, Universidade de Lisboa. Lisboa, Portugal, 2001.
KULCSAR, R. O Estágio Supervisionado como atividade integradora. 2 ed. Campinas: Papirus, 1994.
PADILHA, P.R. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2003.