Possui graduação em educação física pela Universidade Federal do Ceará (1998). É professora adjunta do Instituto de educação Física e Esportes da universidade Federal do Ceará. Doutora em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (2011). Coordena projetos de extensão com ênfase na formação de professores. É professora do Programa de Pós-graduação em educação da Universidade Federal do Ceará.
O objetivo geral é compreender quais diálogos vêm sendo entrelaçados entre as juventudes e a modalidade EJA, tendo em vista a relação entre seus modos de ser e fazer culturais, caracterizados aqui como escritas juvenis, com os arranjos institucionais na rede municipal pública de Fortaleza, entre os anos de 2017 até 2019. A abordagem metodológica teve caráter qualitativo, com inspirações etnográficas, tomando como principais sujeitos as juventudes que, por ora, estavam matriculadas na EJA em escolas municipais. Diante os resultados, foi possível identificar diálogos tensionados e fronteiriços. Se de um lado, as juventudes e as suas culturas entendiam que ocupar este espaço é parte de uma não ruptura do processo de escolarização e, que assim, poderiam cumprir uma etapa da educação básica; de outro modo, faziam críticas as relações sociais cotidianas na escola, as condições estruturais e as abordagens pedagógicas, denunciando o que se poderia caracterizar como racismo juvenil. Com isso, concluir o ensino fundamental através da modalidade, no contexto estudado, tem exigido dos/as jovens reexistências, criações possíveis diante do que é “ofertado” na contramão de seus desejos.
References
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