<b>EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A PESQUISA NOS/COM OS COTIDIANOS: UMA EXPERIÊNCIACOM O CURRÍCULO A PARTIR DOS SABERESFAZERES DISCENTES

Autores

  • Graziele Corrêa Amorim Rede Municipal de Ensino da Cidade de São Geraldo, Minas Gerais
  • Andrea Cândido Rosado Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

Educação de Jovens e Adultos, Currículo, Experiência.

Resumo

Buscou-se com este trabalho, produzir provocações acerca da construção do currículo para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, bem como acompanhar as capturas dos saberesfazeres dos alunos protagonistas dessa modalidade de ensino, a fim de compreender as propostas pedagógicas que versam sobre tal modalidade. Nesse sentido, propõe-se compreender a história que sustenta que essa educação e, igualmente, conhecer quem são os educandos jovens e adultos que habitam a EJA. Também se propôs a apresentar o Núcleo de Educação de Jovens e Adultos da Universidade Federal de Viçosa (NEAd-UFV) e a experiência vivenciada no mesmo enquanto monitora, o que propiciou um outro olhar para essa educação, como também  a (re)construção da ideia da necessidade de se (re)organizar o currículo que a rege.

Referências

ARROYO, M.. A Educação de Jovens-Adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. IN: SOARES, L.; GIOVANETTI, M. A.; GOMES, N. L. (orgs.). Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2005, p. 19-50.

BERNARDES, T. A. e SILVA, E.M.V. dos A. O perfil do educando no núcleo de educação de adultos da UFV. In: XVII Simpósio de Iniciação Científica/UFV, 2007, Viçosa. XVII Simpósio de Iniciação Científica/UFV, 2007.

BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Parecer CNE/CEB nº 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: maio de 2000. Disponível em:

CERTEAU, Michel de. A Invenção do cotidiano I: as artes do fazer. Petrópolis/RJ: Vozes, 1994.

CURY, Carlos Roberto Jamil. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Parecer CNE/CEB 11/2000. Brasília: MEC, 2000. 68 p.

FERRAÇO, C. E. Pesquisa com o cotidiano. Educação & Sociedade (Impresso), v 28, p.73- 95, 2007. Disponível em:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 19ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 47ª ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 2005.

GALLO, S. Transversalidade e educação: pensando uma educação não-disciplinar. In: ALVES, N.; GARCIA, R. L. O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In GERALDI, C.M.G., RIOLFI, C.R.; GARCIA, M. F. Escola viva: elementos para a construção de uma educação de qualidade social. Campinas- SP: Mercado das Letras, p. 20-28, 2004.

MOREIRA, A. F. B. e SILVA, T. T. da (Orgs). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 2001.

MOREIRA, C. E. Criticidade. In: STRECK, D.R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. (orgs.). Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

OLIVEIRA, I. B. Reflexões acerca da organização curricular e das práticas pedagógicas na EJA. Educar em Revista, v. 29, p. 83-100, 2007.

OLIVEIRA, I. B. e ALVES, N. Contar o passado, analisar o presente e sonhar o futuro. . In Alves, N. e Oliveira, I.B. Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas: sobre redes de saberes. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

PIERRO, M. C. di. Notas sobre a redefinição da identidade e das políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Educação e Sociedade. Campinas, vol. 26, n. 92, p. 1115-1139, Especial – Out. 2005.

SOARES, L. J. G. A Educação de Jovens e adultos: momentos históricos e perspectivas atuais. Revista Presença Pedagógica, v. 2, n. 11, Dimensão, set/out 1996.

Downloads

Publicado

2018-06-02

Como Citar

AMORIM, G. C.; ROSADO, A. C. &lt;b&gt;EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A PESQUISA NOS/COM OS COTIDIANOS: UMA EXPERIÊNCIACOM O CURRÍCULO A PARTIR DOS SABERESFAZERES DISCENTES. Communitas, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 87–103, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/COMMUNITAS/article/view/1838. Acesso em: 28 mar. 2024.