O artigo discute a Educação do Campo e tem como objetivo identificar os elementos epistêmicos das perspectivas de resistência da Educação do campo no Brasil. Trata-se de uma pesquisa de base bibliográfica, assentada na discussão analítica de autores como Leher (2017), Luedemann (2017), Pistrak (2018), Trindade; Vendramini (2012), Caldart (2012) entre outros. Defende-se que as epistemologias de educação do campo no Brasil são alicerçadas especialmente nos princípios da pedagogia socialista e por conseguinte em suas repercussões constituídas nas pedagogias do movimento e da alternância. Como desfecho infere-se que as epistemologias da educação do campo refletem no contexto das condições e possibilidades sociológicas revolucionárias um movimento de cooperação pautado pela luta contra-hegemônica.