Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e graduada em Pedagogia (UnC). Docente do Instituto Federal Catarinense - IFC (Campus Concórdia/SC) e do PPG Educação (Camboriú/SC). Desenvolve pesquisas no campo das políticas educacionais com foca na relação público-privada e na inclusão. O destaque atual na pesquisa está na análise dos elementos que contribuem para a construção da relação público-privada na educação.
A formação docente é um momento crucial para o processo de constituição docente, ela orienta a prática do professor e faz dele um especialista na sua área. Esta formação deve contemplar a teoria, metodologia, didática, prática e a práxis educacional, e acima de tudo, os valores de uma sociedade democrática e cidadã. Todavia, o que pode ser constatado é que os documentos norteadores da formação de professores no Brasil vêm sistematicamente silenciando em seus currículos, tudo que está relacionado à diversidade. Esse silenciamento é intencional e busca escamotear temas tidos como polêmicos, quando não, devido a questões mercadológicas, esse e outros temas não são abordados nos cursos de licenciatura, pois a formação é extremamente aligeirada, tendo pouco tempo/espaço para esses estudos. O presente estudo pretende analisar como a formação inicial de professores no Brasil está silenciando em seus currículos os estudos relacionados com a diversidade.
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