Possui formação inicial em Letras pela Universidade Federal do Acre (1998), Especialização em Psicopedagogia (FIVE: 2003), MBA em Gerenciamento de Projetos (FGV: 2010), Mestre em Educação (UFAC: 2016). Doutoranda em Letras pelo Programa Linguagem e Identidade da Ufac desde 2018. Membro do GEPPEAC - Grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional, Gestão Escolar, Trabalho e Formação Docente da Universidade Federal do Acre, desde 2014 e membro do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudos sobre Culturas, Linguagens e Educação - GIPECLE desde 2018. Técnica em Assuntos Educacionais da Universidade Federal do Acre, desde 2014 e Professora convidada do PARFOR - Plano Nacional de Formação de Professores (UFAC) desde 2016. Professora da Educação Básica na área de Língua Portuguesa desde 1997.
Doutora em Educação: Currículo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC-SP.Possui mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1999), especialização em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Acre (1994), especialização em planejamento educacional pela Universidade Federal do Acre (1986), e aperfeiçoamento em Administração Universitária pela Universidade Federal do Amazonas (1994), graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Acre (1981). Ministra aulas no Ensino Superior no Mestrado de Letras: Linguagem e Identidade da UFAC nos componentes curriculares Seminário de Pesquisa; Cultura, Educação e Práticas Educaticas e nos Cursos de Pedagogia e Letra:português nas disciplinas Didática Geral, Teoria do Currículo, Currículo: organização e prática e Sociologia da Educação; Didática do ensino superior e Organização do Trabalho Pedagógico em cursos de Especialização. Foi Pró-Reitora de Graduação da Universidade Federal do Acre no período de 2004-2007. Coordena o Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Estudos sobre Culturas, Linguagens e Educação - GIPECLE. É membro do grupo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional, Gestão Escolar, Trabalho e Formação Docente-UFAC e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Interdisciplinaridade - GEPI/PUC-SP, filiados ao CNPq e outras Instituições Internacionais. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Teoria Geral de Planejamento e Desenvolvimento Curricular, atuando principalmente nos seguintes temas: interdisciplinaridade, formação de professor, gênero, currículo, magistério, gestão, e professor (a) reflexivo (a), professor (a) pesquisador (a). Atualmente, mesmo aposentada, compõe o quadro de professores permanente do Mestrado em Letras: Linguagem e identidade da Universidade Federal do Acre, desenvolvendo pesquisas no campo das políticas públicas de currículo, de avaliação e da formação de docente.
O presente artigo analisa aspectos de três documentos curriculares oficiais do Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte do Acre - SEE/AC ou adotados por essa unidade estatal. São objetos de análise as Diretrizes Operacionais da Escola Jovem (ACRE, 2016); Cadernos de Orientações Curriculares para o Ensino Médio (ACRE, 2010) e o Caderno de Metodologias de Êxito da Parte Diversificada do Currículo do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação - ICE (ICE, 2015b). Nosso objetivo é examinar o desenho curricular a partir da perspectiva adotada nesses documentos. Nas análises, dialogamos principalmente com os aportes teóricos de Hall (1997), Foucault (2000), Laclau e Mouffe (2004; 2010), Canclini (1997) e com os seguintes críticos: Candau (1999), Lopes (2001), Freitas (2012), Veiga-Neto (2000; 2003), Lopes e Macedo (2011), Ball, Bowe e Gold (1992), Arroyo (2017), Silva (1995). Importou-nos analisar os documentos em foco, fazendo uma exegese entre aspectos que emergem deles, tentando detectar características diferenciadas que se possa apontar como as novidades prometidas nos discursos empreendidos nas Escolas Jovens do Acre. A partir dos documentos analisados, não encontramos descontinuidades ou rupturas com o desenho curricular anunciado no primeiro e no segundo documento, enxergamos uma roupagem mais “nova”, no sentido da perspectiva visual, estética e atraente a partir de um discurso redentor e salvador para promover uma transformação na vida de estudantes. Observamos que não há deslocamentos na compreensão de currículo, sobretudo porque ambos reforçam o trabalho a partir de competências, de modo prescritivo e sustentado pelo poder dominante.
Referências
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