Histórias dos sertões do Araguaia mato-grossense
memórias, relações de pertencimentos e disputas de poderes
DOI:
https://doi.org/10.29327/210932.3.2-12Palavras-chave:
Sertões. Sertanejos-Ribeirinhos. Araguaia. Mato Grosso. Identidade amazônicasResumo
Este texto tem origem em uma pesquisa que trata de investigar as várias formas de ocupação dos territórios amazônicos, especialmente na região conhecida como Médio Araguaia, entre as décadas de 1960 e 1980, quando os projetos agropecuários transformaram os sertões em grandes fazendas e, em seguida, uma parte delas originou núcleos urbanos. Entre vários conflitos e/ou outras maneiras violentas de ocupação, a investigação enfoca a construção e patrimônio da memória, o sentimento de pertencimento à história e a celebração dos “ganhos” político-sociais obtidos por um grupo de sertanejos-ribeirinhos do lugarejo e, posteriormente, a cidade de Santa Terezinha, situada no nordeste do Estado de Mato Grosso. Na polifonia dos relatos que demarcaram vivências cotidianas, há um destaque especial para as ações e “os escritos” do padre francês François Jacques Jentel, considerado o “protetor” do povo e do lugar, que durante quase duas décadas conviveu com os povos indígenas Tapirapé e os ribeirinhos.
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