NOTAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DAS ESPACIALIDADES POÉTICAS EM “AS MARGENS DA ALEGRIA” E “OS CIMOS”, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA
Resumo
Este presente artigo busca relatar o modo como João Guimarães Rosa trabalha o ambiente em que o homem vive, depende dele para existir e também coexistir. Para isso, valemo-nos de dois contos deste autor: “As margens da alegria” e “Os Cimos”, ambos os textos da coletânea “Primeiras estórias”. O menino, que faz parte dos dois contos, descobre que para uns serem felizes outros têm que ser extinguidos ou mudar de ambiente. O conto “As margens da alegria” revela-nos as observações do menino em meio a um ambiente em transformação exterior e interior. No conto “Os cimos”, Guimarães Rosa retoma o menino já aparentemente crescido e em um encontro com a natureza. Este trabalho tem cunho qualitativo e trata-se de uma pesquisa bibliográfica a partir de leituras realizadas. Temos como objetivo entender a construção dos contos acima citados a partir de suas paisagens poéticas. Observamos que Guimarães Rosa cria para si um “mecanismo espacial poético” próprio e que enriquece sobremaneira toda sua obra.
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