A justiça não está vedada

racismo e produção de estereótipos no sistema judiciário brasileiro

Autores

  • Matheus Ramos Araújo de Sousa Universidade Federal da Paraíba
  • José Marcos Nascimento Pontes Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.29327/268903.8.2-6

Palavras-chave:

Sistema judiciário brasileiro, Esteriótipos, Racismo

Resumo

O presente trabalho abordará as relações de “pré-julgamentos” que criam os “estereótipos do ser bandido no Sistema Judiciário” Brasileiro, e neste sentido, como as sentenças e condenações brasileiras se desenvolvem baseada no racismo estrutural judiciário. Nesse sentido, compreendemos que jovens negros são condenados a penas maiores e injustiças pelo simples fato de serem negros. Aflorando a isto, o objetivo deste trabalho é discutir como esses estereótipos criados sobre pessoas negras impactam diretamente em suas vidas, para tanto, constroem realidades de aprisionamentos e exclusões sociais, sobretudo retiradas de todos os direitos como cidadão no Brasil. Como ferramenta metodológica, usaremos a revisão bibliográfica com caráter documental. Assim, entenderemos como as políticas de segregações raciais tornam-se cada vez mais evidentes quando enxergamos a suposta neutralidade do Sistema de Justiça, que contribuem para o privilégio da branquitude, trocando as senzalas pelas penitenciárias. Portanto, buscou-se compreender como as pessoas pretas não estão seguras dentro de um sistema de justiça brasileira que está preparado para condená-las. Para tanto, os corpos negros é o alvo de todas as políticas de seguranças.

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Biografia do Autor

Matheus Ramos Araújo de Sousa , Universidade Federal da Paraíba

Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba

José Marcos Nascimento Pontes, Universidade Federal da Paraíba

Mestrando em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Paraíba (PPGH/UFPB). Licenciado em História pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e especialista em Metodologia do Ensino de História. Atua como professor da rede pública e privada de ensino. Desenvolve pesquisas nas áreas de História Indígena, corpos dissidentes, gênero, sexualidade e ensino de História.

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Publicado

2025-07-25

Como Citar

Ramos Araújo de Sousa , M., & Marcos Nascimento Pontes, J. (2025). A justiça não está vedada: racismo e produção de estereótipos no sistema judiciário brasileiro. Das Amazônias, 8(2), 89–102. https://doi.org/10.29327/268903.8.2-6

Edição

Seção

Artigos