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Dossiê Temático

Vol. 2 Núm. 4 (2018): REFLEXÕES SOBRE ESCRAVIDÃO MODERNA, MIGRAÇÕES E DITADURAS NA LITERATURA CONTEMPORÂNEA

<b>FEIÇÕES DO ATLÂNTICO NEGRO EM UM DEFEITO DE COR

  • Karina de Almeida Calado
Enviado
January 14, 2019
Publicado
2019-12-13

Resumen

FEIÇÕES DO ATLÂNTICO NEGRO EM UM DEFEITO DE COR

 

 

Resumo: Este trabalho analisa o romance Um defeito de cor (2006), de Ana Maria Gonçalves, em diálogo com as reflexões de Paul Gilroy, na obra O Atlântico Negro (2001), buscando observar aspectos que evidenciam a formação de dicções suplementares acerca da história da diáspora africana no Novo Mundo. O romance revisita a temática da escravidão e confronta o discurso construído pela “razão negra ocidental”. Evidenciam-se, na narrativa, imagens e perspectivas dissonantes em relação à memória oficial, além de cenas de insubmissão, que caracterizam o Atlântico Negro.

Palavras-chave: Atlântico Negro. Diáspora. Razão Negra. Dissonância.

 

 

FEATURES FROM THE BLACK ATLANTIC IN UM DEFEITO DE COR (A COLOR DEFECT)

 

Abstract: This paper examines Ana Maria Gonçalves’s novel Um defeito de cor (2006), establishing a dialog with reflections from Paul Gilroy’s book The Black Atlantic (2001), searching aspects that spotlight the development of supplementary speeches about the history of the African diaspora in the New World. The novel revisits the slavery theme and confronts the discourse built by the “Western world’s black reason”. In the narrative, images and dissonant perspectives are put in contrast with the official memory, which includes scenes of insubmission that characterise the Black Atlantic.

Keywords: Black Atlantic. Diaspora. Black Reason. Dissonance.

 

HECHOS DEL ATLÂNTICO NEGRO EN UM DEFEITO DE COR

 

Resumen: Este trabajo analiza el romance Um defeito de cor (2006), de Ana Maria Gonçalves, en diálogo con las reflexiones de Paul Gilroy, en la obra O Atlântico Negro (2001), buscando observar aspectos que evidencian la formación de dicciones suplementarias acerca de la historia de la diáspora africana en el Nuevo Mundo. La novela revisa la temática de la esclavitud y confronta el discurso construido por la "razón negra occidental". Se evidencian, en la narrativa, imágenes y perspectivas disonantes en relación a la memoria oficial, además de escenas de insubmisión, que caracterizan el Atlántico Negro.

Palabras claves: Atlántico Negro. Diáspora. Razón Negra. Disonancia.

Citas

  1. EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Prefácio de Simone Pereira Schmidt. Posfácio de Maria Nazareth Soares Fonseca. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2013.
  2. GILROY, Paul. O Atlântico negro. Modernidade e dupla consciência. Rio de
  3. Janeiro: Editora 34; Universidade Cândido Mendes, Centro de Estudos Afro-
  4. Asiáticos, 2008.
  5. GONÇALVES, Ana Maria. Um defeito de cor. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 2015.
  6. MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Lisboa: Antígona, 2014.
  7. MORRISON, Toni. Amada. Tradução de Evelyn Kay Massaro. São Paulo: Best Seller, 1987.
  8. REIS, Maria Firmina dos. Úrsula. Atualização do texto e posfácio de Eduardo de Assis Duarte. Florianópolis: Ed. Mulheres; Belo Horizonte: PUC Minas, 2009.