Estigmas reforçados pela imprensa
um estudo sobre mulheres que se relacionam com pessoas privadas de liberdade
DOI:
https://doi.org/10.29327/266889.11.2-21Palabras clave:
Estigma. Representação; Mulheres; Presos; Jornalismo.Resumen
O objetivo deste estudo é discutir as representações sobre mulheres que se relacionam com pessoas privadas de liberdade em três notícias veiculadas entre 2019 e 2020, nos sites acreanos A Tribuna, AC 24 Horas e Contilnet. Neste trabalho, apresentaremos reflexões sobre o conceito de estigma e como ele está atrelado às discussões sobre representações pelo jornalismo. A metodologia é a pesquisa bibliográfica, análises documental e de conteúdo. O referencial bibliográfico é fundamentado por Stuart Hall, Michel Foucault, Erving Goffman, entre outros, assim como também são apresentados dados e legislações sobre a população privada de liberdade e suas relações com seus familiares. As considerações apontam como a imprensa tem contribuído para que estigmas sociais sigam sendo atrelados às mulheres que se relacionam com presos, entendendo-as como pessoas que precisam ser excluídas socialmente, pois carregam consigo a imagem de descrédito e desonestidade.
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