LA POÉTICA DEL MITO DE "ECO Y NARCISO" EN LAS METAMORFOSIS DE OVIDIO

INTERFACES ENTRE LO ÉPICO Y LO LÍRICO.

Autores/as

  • Marianna Bernartt Silva Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Paraná - Brasil https://orcid.org/0000-0001-9074-6794
  • Jorge Antonio Berndt Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Letras, Paraná - Brasil
  • Valdeci Batista de Melo Oliveira Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Paraná - Brasil https://orcid.org/0000-0002-7623-4087

DOI:

https://doi.org/10.29327/266889.11.2-22

Palabras clave:

Ovídio, Metamorfosis, Eco y Narciso, Géneros literarios

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar los géneros, la poiesis y la aesthesis del mito de "Eco y Narciso", insertado en el "libro III" de las Metamorfosis (OVÍDIO, 2017), con el fin de mapear cómo estas instancias formales de los géneros en el poema permiten la creación de significados en la instancia estética. Para lograr este propósito, se fundamenta principalmente en las ideas propuestas por Hegel (1980), Croce (1997), Lacan (1995), Bakhtin (2014), Lukács (2009), Santaella (2017) y Eco (1985). El estudio es de naturaleza bibliográfica y analítico-interpretativa. También se toman como base las perspectivas metodológicas de la Semiótica y la Teoría Literaria en la producción de nuestro análisis. Se verifica que el mito clásico fue compuesto por íconos metafóricos simultáneamente elegíacos y épicos, siendo la última instancia dominante. Aunque la estructura del poema establece estas distinciones, se destaca el papel cooperativo del lector en la producción de los efectos de significado que se desprenden de este poema.

Biografía del autor/a

Marianna Bernartt Silva, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Paraná - Brasil

Discente do Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Bolsista CAPES, com a dissertação "O Mito de Crono na Cultura Ocidental". Atua na linha de pesquisa "Literatura, Memória, Cultura e Ensino".

Jorge Antonio Berndt, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Letras, Paraná - Brasil

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Bolsista CAPES/CNPQ.

Valdeci Batista de Melo Oliveira, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Centro de Educação, Comunicação e Artes, Paraná - Brasil

Doutora em Letras (Literatura Portuguesa-USP). Docente da Graduação e Pós-Graduação (Unioeste/Cascavel). Atualmente desenvolve pesquisa de pós-doutorado na UFPA intitulada “Lendo o mundo por meio da linguagem artística da Amazônia oriental: currículos em movimento, educação, cultura e literatura”.

Citas

ARISTÓTELES. Poética e Tópicos I, II, III, IV. São Paulo: Hunter Books, 2013.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 2ª edição, São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. 7ª edição, São Paulo: Hucitec, 2014.

BARTHES, Roland. S/Z. Lisboa: Edições 70, 1999.

BARTHES, Roland. O rumor da língua. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.

CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade: estudos de teoria e história literária. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1965.

CARDOSO, Zélia de Almeida. A literatura latina. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

CONTE, Gian Biagio. Latin literature: a history. London: Johns Hopkins University Press, 1999.

COSTA, Aída. A poesia lírica em Roma. Revista de História, [s. l.], v. 13, n. 27, p. 49-71, 1956. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v13i27p49-71. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/38011. Acesso em: 25 mai. 2022.

CROCE, Benedetto. Breviário de Estética. São Paulo: Editora Ática, 1997.

DINIZ, Fábio Gerônimo Mota. Arte allusiva: a representação de medeia na argonáutica de apolônio de rodes e nas Metamorfoses de Ovídio. Revista Classica, v. 29, n. 2, p. 55-68, 2016. DOI: 10.24277/classica.v29i2.292. Disponível em: https://revista.classica.org.br/classica/article/view/292/365. Acesso em: 28 mar. 2023.

ECO, Umberto. Lector in fabula: la cooperazione interpretativa nei testi narrativi. 3ª edição, Milano: Studi Bompiani, 1985.

ECO, Umberto. Obra aberta. 10ª edição, São Paulo: Perspectiva, 2015.

FREUD, Sigmund. Inibições, sintomas e ansiedade. Rio de Janeiro: Imago, 1996

FREUD, Sigmund. Inibições, sintomas e angústia. In: Obras completas, volume 17: Inibição, sintoma e angústia, O futuro de uma ilusão e outros textos (1926-1929). São Paulo: Companhia das Letras, 2014. p. 13-26.

HEGEL, Georg Wilhelm. Estética: poesia. Lisboa: Guimarães, 1980.

HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. São Paulo: Iluminuras, 2017.

HOMERO. Ilíada. Lisboa: Cotovia, 2013.

JAKOBSON, Roman. Lingüística e poética. In: Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1995. p. 485-491.

KIENING, Christian. Narciso e Eco. Medialidade do amor e da morte. Terceira Margem, Rio de Janeiro, v. 19, n. 32, p. 252-285, 2015. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/tm/article/view/10270/7752. Acesso em: 05 ago. 2023.

LACAN, Jacques. O seminário, livro 4: a relação de objeto. Rio de Janeiro: Zahar, 1995.

LUKÁCS, Georg. A teoria do romance: um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da

grande épica. São Paulo: Duas Cidades, Editora 34, 2009.

MCKINNON, Emily Grace. Ovid’s Metamorphoses: myth and religion in ancient Rome. 2017. Dissertation (Bachelor of Arts) – Bachelor of Arts, Claremont McKenna College – (Claremont McKenna College), 2017.

O’HARA, James Jim. Inconsistency in Roman Epic: Studies in Catullus, Lucretius, Vergil,

Ovid and Lucan. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

OVÍDIO. Metamorfoses. São Paulo: Hedra, 2017.

PECHILLO, Marilyn. Ovid’s Epyllia: genres within a genre. 1984. Dissertation

(Doctorate in Philosophy) – Doctor of Philosophy (PhD), Loyola University Chicago –

(Loyola University Chicago), Chicago, 1984.

PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica: 46. São Paulo: Perspectiva, 2005.

SANTAELLA, Lucia. Imagem: Cognição, Semiótica e Mídia. São Paulo: Iluminuras, 2017.

SEGAL, Charles. Ovid's “Metamorphoses”: Greek Myth in Augustan Rome. Studies in Philology, v. 68, n. 4, p. 371-394. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/4173734. Acesso em: 27 mai. 2023.

SÓFOCLES. Édipo Rei. 3ª edição, Rio de Janeiro: DIFEL, 2005.

Publicado

2023-12-24

Cómo citar

Silva, M. B. ., Berndt, J. A., & Oliveira, V. B. de M. . (2023). LA POÉTICA DEL MITO DE "ECO Y NARCISO" EN LAS METAMORFOSIS DE OVIDIO: INTERFACES ENTRE LO ÉPICO Y LO LÍRICO. Muiraquitã: Revista De Letras E Humanidades, 11(2). https://doi.org/10.29327/266889.11.2-22