A contracultura na dramaturgia de Mário Bortolotto: em cena, Nossa Vida Não Vale um Chevrolet
Autores
Gracy Kelly Nonato Ruiz
Universidade Federal do Acre
Wagner Corsino Enedino
Palavras-chave:
Teatro brasileiro contemporâneo, Beat Generation, personagem, Mário Bortolotto.
Resumo
Ancorando-se nas contribuições de Magaldi (1998), Ryngaert (1996) e Pallottini (1989) acerca das noções que configuram o discurso teatral, o objetivo deste trabalho é demonstrar a existência de invariantes que estruturam o projeto estético do dramaturgo Mário Bortolotto na peça Nossa vida não vale um Chevrolet (2008). Abordam-se questões concernentes à contracultura, em especial ao movimento denominado Beat Generation e representações sociais. Além disso, constata-se que, na obra, ficam latentes as contradições, aspirações e as frustrações individuais em decorrência do estado de inadaptação dos protagonistas na sociedade contemporânea.