Etnogênese e etnicidade do Reino Vândalo
apresentando um horizonte metodológico
DOI:
https://doi.org/10.29327/268903.4.2-11Palavras-chave:
Reino Vândalo, Etnogênese, Arqueologia, Etnicidade, historiografiaResumo
Esta pesquisa teve como objetivo discutir e repensar a etnogênese do Reino Vândalo a partir da metodologia da Universidade de Viena, sendo o principal expoente e defensor da utilização dos conceitos de etnicidade e etnogênese o austríaco Walter Pohl, que orientou a percepção de Roland Steinacher acerca das identidades do Reino Vândalo ao empregar tais conceitos. Nesse artigo, apresentamos como as categorias filológicas (Vandiles, Vandilios e Vandalorum) e a cultura material associada ao povo vândalo haviam sido percebidas até meados de 1960, enquanto marcadores de uma continuidade étnico-racial desse povo, cujos principais objetivos eram associar essa herança étnica a poloneses e alemães que reivindicavam a soberania da região entre os rios Oder e Vístula. Assim, nosso objetivo foi repensar a historiografia do Reino Vândalo a partir das contribuições de Reinhard Wenskus iniciadas em 1961, e que foram aprimoradas ao longo do século XXI, pelos austríacos Pohl e Steinacher. Dos quais consideraram que cada etnônimo deve ser analisado e compreendido dentro de seu próprio período histórico, e não enquanto uma prova da continuidade desse povo. Colaborando assim, para demonstrar, que as categorias identitárias no início da Idade Média eram muito mais dinâmicas e integradoras do que desejavam alguns grupos nacionalistas.
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