FIOS DO DISCURSO PREDOMINANTE NO CURRÍCULO
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL
DOI:
https://doi.org/10.29327/216344.5.2-12Palavras-chave:
Ensino. Currículo. Avaliação. Estatística. Língua Portuguesa.Resumo
O artigo tem como objetivo analisar narrativas de aluno/as do quinto período do curso de Letras Português da Universidade Federal do Acre, sobre aspectos sócio-culturais e pedagógicos do ensino de Língua Portuguesa de escolas de Rio Branco. O texto é descritivo analítico, com o propósito de desnaturalizar percepções sobre a prática pedagógica das escolas observadas. Os dados foram coletados por meio de observações produzidas em narrativas a partir das vivências no componente curricular de Estágio Supervisionado. Das narrativas escritas, foram extraídos quatro fragmentos para a análise, subsidiando a escrita do artigo que ora apresentado. Foram inseridas abordagens de diferentes campos que contribuem com a construção do mosaico interpretativo, principalmente Giroux (1997); Hall (1997); Possenti (1995 e 1996) e Popkewits & Lindblad (2016).
Referências
ALVES, N. Sobre movimentos das pesquisas nos/dos/com os cotidianos. In.: ALVES, N.; OLIVEIRA, I. B. (Orgs.). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas: sobre redes e saberes. Petrópolis: DPetAlli, 2008.
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2001.
CORAZZA, S. M. Labirintos da pesquisa, diante dos ferrolhos. In: COSTA, M. V. Caminhos investigativos. Porto Alegre: Mediação, 1996.
FAZENDA, I. Interdisciplinaridade: qual o sentido? São Paulo: Paulus, 2006.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2007.
GALLO, S. Transversalidade e formação de professores. In: RIVERO, C. M. L. e GALLO, S. A formação de professores na sociedade do conhecimento. Bauru-SP: Edusc, 2004.
GARCIA, R. L. Da fronteira se pode alcançar um ângulo de visão muito mais amplo... embora nunca se veja tudo. In: Ensinar e aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino – ENDIPE. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 1997.
GIROUX, H. A. Teoria crítica e resistência em educação. Petrópolis: Vozes, 1986.
HALL, S. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. In: Educação & Realidade, v. 22, n. 2, 1997, pp. 15-46.
LARROSA, J. Tremores: escritos sobre experiência. Tradução de Cristina Antunes e João Wanderley Geraldi. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
LARROSA, J. Pedagogia profana: danças, piruetas e mascaradas. Tradução de Alfredo Veiga-Neto. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
PESSOA, V. I. F. Currículo e interdisciplinaridade na formação de professores. Rio Branco-Ac: Edufac, 2016.
POPKEWITS, T. e LINDBLAD, S. A fundamentação estatística, o governo da educação e a inclusão e exclusão sociais. In: Educação & Sociedade. Campinas, v. 37, n. 136, jul./set., 2016, pp. 727-754.
POSSENTI, S. Gramática e política. In: ABREU, M. Leituras do Brasil: antologia comemorativa pelo 10º Cole. Campinas, SP, Mercado de letras, 1995.
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas-SP, ALB: Mercado de letras, 1996.
