DA (RE)EXISTÊNCIA DA GEOGRAFIA FEMINISTA NA AMAZONIA A TEORIA QUEER.
Palavras-chave:
Feminismo, Teoria Queer, Geografia, Território.Resumo
Este artigo tem por objetivo investigar as influências das teorias feministas e de gênero na construção do campo do saber na ciência, bem como sua importância para a aplicação das pesquisas nas mais diversas áreas acadêmicas sobre gênero. Além disso, busca-se compreender como a teoria Queer tem sido absorvida nesse campo e por meio de quais suportes teóricos o tema tem vindo à tona. Com base nesse panorama, apontam-se alguns dos rumos que a teoria Queer oferece ao campo, destacando como ela dialoga com o universo material amazônico e o potencial de uma posicionalidade Queer, mais do que de um suposto aparato teórico já estabelecido. Ser feminista em geografia na Amazônia demonstrou ser uma importante ferramenta de intervenção política, uma vez que representa a subversão de conceitos legitimadores de opressões às mulheres. A falta de referencial teórico-prático sobre a atuação do geógrafo em contextos como o da comunidade LGBTQIA+ tem levado, por muito tempo, ao silenciamento e à invisibilidade de sujeitos que compõem nossa sociedade. Apesar de, em alguns espaços, o fazer da geografia ainda estar em pleno processo de desenvolvimento, os desafios apresentados revelam a construção de novas práticas e saberes que se desenrolam a partir da inclusão da psicologia em outros territórios.
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