A linguagem tridentina de Frei Damião (1898-1997)

Autores

  • João Everton da Cruz Santos PUC Minas

DOI:

https://doi.org/10.29327/268903.8.1-5

Palavras-chave:

Frei Damião. Concílio de Trento. Catolicismo popular. Nordeste.

Resumo

Este texto tem como função essa caracterização da linguagem tridentina de Frei Damião e, para isso, apoia-se na sólida estrutura do Concílio de Trento (1545-1563), na historiografia religiosa e no seu único livro de teologia “Em Defesa da Fé”, publicado em 1953. É importante ressaltar que o conceito de identidade tridentina é complexo e, quando aplicado na figura do frade Damião não pretende ser uma interpretação pejorativa e, sim uma demonstração de sua cosmovisão na medida em que replica elementos simbólicos de um passado tão presente ou ainda persiste no presente. O estudo justifica-se face a sua formação, de bases tridentinas, assinala uma linguagem apologética e; junte-se a isso, em seu livro, o capuchinho buscou desenvolver uma apologética da doutrina da Igreja proclamada no Concílio de Trento (século XVI) e do Concílio Vaticano I (século XIX), O objetivo é compreender a linguagem de um estrangeiro que, apesar disso, falasse outra língua materna, pertencesse a cultura italiana, pertencesse a outro povo, obteve um resultado comunicativo para além de todas as análises. Ora, traçamos um perfil da linguagem tridentina através da História Cultural. Por isso, foram manuseados documentos pessoais (cartas, bilhetes e áudios), periódicos, revistas, teses acadêmicas, recortes de jornais e na literatura de cordel e por meio de entrevistas realizadas com pessoas que conheceram a vida e a obra do religioso capuchinho italiano do lugarejo de Bozzano, situado na cidade de Massarosa.  

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Publicado

2025-04-05

Como Citar

Santos, J. E. da C. . (2025). A linguagem tridentina de Frei Damião (1898-1997). Das Amazônias, 8(1), 51–68. https://doi.org/10.29327/268903.8.1-5

Edição

Seção

Religião, sociedade e fronteira