Da escola à sala de casa - a escola em tempos de pandemia: o necrobiopoder em discursos de status do WhatsApp

Authors

  • Cícero Barboza NUNES Instituto Federal de Alagoas - IFAL/UERN
  • Maria do Socorro Mais Fernandes BARBOSA Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

DOI:

https://doi.org/10.29327/269116.2.3-5

Keywords:

Escola; Necrobiopoder; Ensino Remoto; Status do WhatsApp.

Abstract

This study aims to analyze the discursive manifestations of WhatsApp status in relation to the “decrees of the National Education Council (CNE) in legitimizing the provision of remote education for Basic Education. Specifically, we discuss how the Brazilian government's biopolitics can become a necrobiopolitics, since a considerable part of the population is outside this teaching model. Thus, we chose the status discursive genre of WhatsApp, as it is a genre that immediately expresses social opinion about a given phenomenon. For this purpose, we selected 30 posts, of which we delimited 6 (six) for this analysis as we deem pertinent to our discussion. We take as theoretical support for our analysis the ideas of Foucault (1979, 2006), especially on biopower and biopolitics, focusing on the State as the holder of power. Regarding social discourses, represented in WhatsApp status, we take Bakhtin (2011) discursive genre ideas. On the profusion of necropolitics, we used the studies by Mbembe (2018) as a basis. We use some contemporary studies on inclusive education that support our musings about the exclusionary character that remote education causes in the Brazilian educational scenario. The results of this study show that discursive subjects use the WhatsApp status to express immediate concerns about issues that meet the socially acceptable standard.

References

BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

BENTO, B. Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação?. Cad. Pagu, Campinas, n.53, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0104-83332018000200405&lng=pt&nrm=iso

BRANDÃO, Helena Hathsue Nagamine. Analisando o discurso. 2009. Disponível em: < http://poiesis.org.br/mlp/colunas_interna.php?id_coluna=1>. Acesso em 15/06/2020.

BRASIL. Censo Escolar. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007.

BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: Educ, 1993.

FERREIRINHA, I. M. N.; RAITZ, T. R.. As relações de poder em Michel Foucault: reflexões teóricas. Rev. Adm. Pública vol.44 no.2 Rio de Janeiro Mar./Apr. 2010. Disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122010000200008. Acesso em 21 de junho de 2020.

FONTE; R. CAIADO, R. Práticas discursivas multimodais no WhatsApp: uma análise verbo-visual. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo - v. 10 - n. 2 - p. 475-487 - jul./dez. 2014. Disponível em file:///C:/Users/cknun/Downloads/4147-Texto%20do%20artigo-15500-1-10-20141218.pdf. Acesso em 10 de junho de 2020.

FOUCAULT, M. Arqueologia do Saber. Trad. Luiz F. Baeta Neves. São Paulo: Martins fontes, 2008.

FOUCAULT, M. Segurança, Território, População. Trad. Eduardo Brandão. Rio de Janeiro, Forense, 2009.

FOUCAULT, M. La politique de la santé au XVIII siècle. In Les Machines à guérir. Aux origines de l’hôpital moderne; dossiers et documents (pp. 11-21). Paris: Institut de l’environnement, 1976.

FOUCAULT, M. La politique de la santé au XVIII siècle. In Dits et écrits II, 1976-1988 (pp. 725-742). Paris: Gallimard, 2001. (Original publicado em 1979).

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo, Martins Fontes, 1999.

MARCUSCHI, L. A. A questão do suporte dos gêneros textuais. DLCV: Língua, Linguística e Literatura, João Pessoa, v. 1, n. 1, p. 9-40, 2003.

MBENBE, A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Trad. Renata Santini. Rio de Janeiro: n-1 ediçoes, 2018. Disponível em: https://laboratoriodesensibilidades.files.wordpress.com/2018/03/necropolicc81tica-achille-m-ensaio.pdf

MENDES, E. G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.11, n.33, set./dez. 2006.

SERRÃO, M.; BALEEIRO, M. C. Aprendendo a Ser e a Conviver. 2ª Edição. São Paulo: FTD, 1999.

LESSA, Otacílio. Dicionário Básico de Biologia. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda, 2007.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente (J. C. Neto, L. S. M. Barreto, S. C. Afeche, Trad.) (6a edição). São Paulo: Martins Fontes, 1998.

Published

2021-12-22

How to Cite

NUNES, C. B., & BARBOSA, M. do S. M. F. . (2021). Da escola à sala de casa - a escola em tempos de pandemia: o necrobiopoder em discursos de status do WhatsApp. Academic Journal Geadel, 2(03), 39–60. https://doi.org/10.29327/269116.2.3-5