Nas fraturas, nos (re)modelamos: lutas, inquietações e (re)existências

Autores

  • Shelton SOUZA Universidade Federal do Acre
  • Grassinete OLIVEIRA Universidade Federal do Acre - UFAC http://orcid.org/0000-0002-2765-8705
  • Aline KIELING Universidade Federal do Acre
  • Maristela DINIZ Universidade Federal do Acre
  • Paula Tatiana SILVA-ANTUNES Universidade Federal do Acre

DOI:

https://doi.org/10.29327/269116.2.3-1

Palavras-chave:

Lutas, Inquietações, (Re)existências

Resumo

Diante das inquietações, o que nos resta é sentir. Agir no agora, (re)imaginando o passado e desestabilizando o presente. Para os povos Pano[1], não é possível mensurar o futuro pela mera sensibilidade do existir, que se configura na importância do tempo mítico, constituído na sensibilidade da não fixação identitária – um pretérito do possível, porém não cristalizado por não passar nem formalizar (VIVEIROS DE CASTRO, 2018). Bem, futuro e presente são algo só, pois carecem de estabilidade existencial (SOUZA, 2017), diferentemente do passado, ou das variadas formas de passado, que são entendidas como concretamente possíveis. [...]

 

[1] Algumas línguas indígenas, localizadas em diversos territórios na região Norte do Brasil, são classificadas como pertencentes à Família Pano (SOUZA, 2020).

Biografia do Autor

Shelton SOUZA, Universidade Federal do Acre

Doutor em Linguística (2017) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ. Professor de Linguística e Língua Portuguesa na Universidade Federal do Acre/UFAC. Suas principais áreas de atuação são: teoria e análise de línguas, principalmente de línguas indígenas brasileiras, fonologia, morfologia e sintaxe, ensino de português como L1/L2, análise do português em contraste com línguas indígenas, línguas de sinais (Libras) e línguas europeias para fins didáticos, análise e produção de material didático para o ensino de português como L1/L2 e estuda a inter-relação entre língua(gens), sexualidades, gêneros sociais e produção e (re)construção de identidades em diferentes espaços sociais.

Grassinete OLIVEIRA, Universidade Federal do Acre - UFAC

Doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP (2020). Líder do Grupo de Estudos em Análise do Discurso e Ensino de Línguas (GEADEL) e pesquisadora do Grupo de Pesquisa Inclusão linguística em Cenários de Atividades Educacionais (ILCAE). Professora da Universidade Federal do Acre (UFAC), com linhas de interesse relacionadas às questões de Formação de Formadores, Tecnologias na Educação, Linguística Aplicada ao ensino de Línguas e Estudos da Linguagem. 

Aline KIELING, Universidade Federal do Acre

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Universidade Federal do Acre. Bolsista CAPES

Maristela DINIZ, Universidade Federal do Acre

Possui Doctorado en Investigación Transdisciplinar en Educación, pela Universidad de Valladolid, Espanha (2019). Professora Titular da Universidade Federal do Acre , Brasil. 

Paula Tatiana SILVA-ANTUNES , Universidade Federal do Acre

Doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil (2014). Vice-líder do Grupo de Estudos em Análise de Discurso e Ensino de Línguas - GEADEL,  Professora Adjunta - Classe C - nível 2, da Universidade Federal do Acre , Brasil

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Publicado

2021-12-22

Como Citar

Lima de SOUZA , S. ., Oliveira, G. A., KIELING , A. ., Alves de Souza DINIZ, M. . ., & da SILVA-ANTUNES , P. T. . (2021). Nas fraturas, nos (re)modelamos: lutas, inquietações e (re)existências. Revista Geadel, 2(03), 1–10. https://doi.org/10.29327/269116.2.3-1

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