INSTRUMENTOS DE TRABALHO DO SERINGUEIRO: resgate lexical e ensino.

Autores

  • Marcia Veronica de Macedo Universidade Federal do Acre
  • Meyrelene Ramos de Macêdo Secretaria de Estado de Educação e Esporte

Resumo

RESUMO: O presente artigo resulta do projeto de pós doutoramento, junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, cujo objetivo foi arrolar lexias relacionadas à atividade extrativista, visando um resgate cultural dessa atividade tão importante para a Amazônia. Neste artigo são arroladas somente aquelas relacionadas aos instrumentos de trabalho do seringueiro. O referencial teórico está embasado nos estudos da Dialetologia Social, Lexicologia e Lexicografia e tem o método da Geolinguística para a elaboração das cartas lexicais. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a formação histórica do Acre e um levantamento de itens lexicais presentes num corpus constituído de 126 horas de gravação, pertencentes ao acervo do Atlas Linguístico do Acre da Universidade Federal do Acre. O resultado culminou com a elaboração de um glossário regional do extrativismo com 32 lexias (simples, compostas e complexas) relativas aos instrumentos de trabalho do seringueiro (balde, cabrita, espingarda, faca, fornalha, lâmina de seringa, mutá, poronga, pé de bode, cabilho, entre outras), além de uma carta linguística.

 

Palavras-chave:  Glossário Regional. Extrativismo. Instrumentos de trabalho.

Biografia do Autor

Meyrelene Ramos de Macêdo, Secretaria de Estado de Educação e Esporte

Licenciada em Letras Português pela Universidade Federal do Acre. Atua nas áreas de Língua Portuguesa e Literatura. Tem experiência em formação de professores, correção de redações do ENEM. Capacitação em Gestão de pessoas, atuando por longo tempo na Procuradorai Geral do Estado do Acre e no Ministério Público Estadual, coordenando cursos de capacitação. Escreveu o livo As lendas da floresta contadas por seringueiros acreanos, em 2007. Tem MBA em Gestão de Pessoas.

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Publicado

2021-03-12

Edição

v. 9 n. 16 (2020): ANTHESIS

Seção

Artigos