DA GRAMÁTICA AO USO
AS PALAVRAS ESTRANGEIRAS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.29327/269116.4.1-7Palabras clave:
Estrangeirismos, Dicionário, Gramática, Língua PortuguesaResumen
Este artigo objetiva investigar as palavras estrangeiras no português brasileiro sob a perspectiva da Lexicografia e considerando o uso das palavras inseridas no interior de alguns verbetes do dicionário de Língua Portuguesa, constituindo-se como parte integrante de nosso vocabulário. Utilizam-se como base teórica o funcionalismo linguístico associado à construção gramatical e à inserção de palavras no âmbito lexical, com base na Lexicografia. O corpus foi extraído do Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa Aulete (2009), que apresenta palavras e expressões advindas de línguas estrangeiras, hoje, parte do léxico da língua materna. Com esta investigação, constata-se que o uso das palavras estrangeiras nada têm a prejudicar nossa língua e que as palavras advindas de países estrangeiros não modificam a gramática, e sim a imposição posta pela própria gramática em função da palavra em uso, relacionada à noção de forma e função, que tende a modificar a estrutura mórfica da palavra através dos usos fonético, morfológico e sintático.
Citas
ALVES, I. M. Neologia e tecnoletos. In: OLIVEIRA, AM de, ISQUERDO, AN (Orgs.), As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia.2. ed. – Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2001.
AULETE, C. Minidicionário contemporâneo da língua portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
BIDERMAN, M. T. C. Teoria linguística: linguística quantitativa e computacional. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1978.
EIRAS, A. C. F. Estrangeirismos: a aplicabilidade do Projeto de Lei Nº 1.676/99. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Pós-Graduação Lato Sensu). Faculdade de Educação São Luís: Jaboticabal, SP, 2008, 28f.
GARCEZ, P. M; ZILLES, A. M. S. Estrangeirismos desejos e ameaças. In: FARACO, C. A. (Org.). Estrangeirismos guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola Editorial, 2001. p. 15-36.
MARTINET, A. A linguística sincrônica. Rio de janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1974.
NARO, A. J; VOTRE, S. J. Mecanismos funcionais do uso da língua. In: VOTRE, S. J. (Org.). A construção da gramática. Niterói: Editora da UFF, 2012, p. 17-28.
NARO, A. J; VOTRE, S. J. Mecanismos funcionais do uso da língua: função e forma. In: VOTRE, S. J. (Org.). A construção da gramática. Niterói: Editora da UFF, 2012, p. 43-48.
OLIVEIRA, L. A. Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
PEZATTI, E. G. Constituintes pragmáticos em posição inicial: distinção entre tema, tópico e foco. Alfa, São Paulo, 42: 133-150, 1998.
PONTES, A. L. Dicionário para Uso Escolar: o que é, como se lê. Fortaleza, EdUECE, 2009.
ROST, C. A. Expansão semântico-pragmática e mudança categorial de verbos de percepção: amostra sincrônica. Working Papers em Linguística. N. 6, p. 116-134, Florianópolis: UFSC, 2002. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/workingpapers/article/view/6123/567>. Acesso em: 27 abr. 2020.
SANTIAGO, M. S. Redes de palavras-chave para artigos de divulgação científica da medicina: uma proposta à luz da terminologia. Dissertação (Mestrado em Letras). Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2007.
WELKER, H. A. Dicionários: uma pequena introdução à lexicografia. Brasília: Thesaurus, 2004.
XATARA, C. L et al. (org.). Lexicografia Pedagógica: definições, história, peculiaridades. Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Geadel
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Os autores concedem à revista todos os direitos autorais referentes aos trabalhos publicados. Os conceitos emitidos em artigos assinados são de absoluta e exclusiva responsabilidade de seus autores.