LIMA BARRETO E O BRASIL MODERNO

Autores

  • Luciana Marino Nascimento Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Cecília Justen de Souza Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

O presente artigo busca analisar as cartografias literárias do autor Lima Barreto (1881-1922) sobre a cidade do Rio de Janeiro, bem como seus questionamentos acerca da política desenvolvida pelo governo carioca de sua época. A partir de suas crônicas, o gênero que perpassa ao “rés do chão” (CANDIDO, 1992), a Belle Époque é retratada como um ambiente incoerente e que divide o Rio de Janeiro em dois lados: o europeu e o indígena (BARRETO, 1921). Assim traz denúncias de como a Paris Tropical idealiza uma modernização que não está presente. Desse modo, o objetivo desse artigo é refletir sobre as camadas sociais do Rio de Janeiro no período das grandes reformas de Pereira Passos que tinha o intuito de criar um Brasil Moderno.

Biografia do Autor

Cecília Justen de Souza, Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro

[1] Graduanda em Letras: Português – Italiano pela Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do projeto de extensão Cartografias pelo Rio Literário, coordenado pela Professora Doutora Luciana Nascimento, durante o ano de 2021. https://acidadeeasletras.com/extensão. Membro do Projeto Atlas Literário do Rio de Janeiro com bolsa de Iniciação científica financiada pelo Parque Tecnológico da UFRJ/Fundação COPPETEC, sob a orientação da Profa. Dra. Luciana Marino do Nascimento.

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Publicado

2022-03-17

Edição

Seção

Artigos