OS TRILHOS DA MODERNIDADE NA AMAZÔNIA:

UMA LEITURA DA OBRA THE JUNGLE ROUTE, DE FRANK KRAVIGNY

Autores

  • Luciana Marino Nascimento UFAC/UFRJ

Resumo

A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré – EFMM considerada como a “ferrovia da morte”[1], “ferrovia do diabo”, “trem fantasma,[2]” é um importante episódio na história do Brasil. O projeto da ferrovia foi pensado em um momento em que os ideais de civilização, progresso e empreendedorismo levaram países como Inglaterra e Estados Unidos, com capacidade econômica para atrair investimentos capitanearem obras de grande porte como foi o caso do Canal do Panamá e da ferrovia em tela. As obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré possuem contornos de uma epopeia que ficou marcada no imaginário como “uma aventura na selva”.  Neste trabalho, temos por objetivo ler a história da ferrovia narrada na obra The Jungle Route, de Frank Kravigny tendo em perspectiva a narrativa das memórias de um de seus trabalhadores, o que corresponde ao movimento da chamada “história vista de baixo,” pois a escrita autobiográfica desse trabalhador corresponde a “uma evocação material das coisas lidas, apreendidas ou pensadas,” de acordo com os postulados de Michel Foucault acerca da “escrita de si.”

 

[1] Referência à Ferrovia entre Bangkok e Myanmar (antiga Birmânia) construída pelo Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.

[2] C.f. HARDMAN, 2005.

Biografia do Autor

Luciana Marino Nascimento, UFAC/UFRJ

Docente do PPGL Linguagem e Identidade da UFAC. Docente do Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras da UFRJ.

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Publicado

2020-07-14

Como Citar

Nascimento, L. M. (2020). OS TRILHOS DA MODERNIDADE NA AMAZÔNIA: : UMA LEITURA DA OBRA THE JUNGLE ROUTE, DE FRANK KRAVIGNY. Anthesis, 8(15), 20–32. Recuperado de https://periodicos.ufac.br/index.php/anthesis/article/view/3472

Edição

Seção

Artigos