FLORÍSTICA E ESTRUTURA DE ESTRATO ARBUSTIVO-ARBÓREO DE CAATINGA, EM SERTÂNIA-PE
Resumen
o objetivo do presente trabalho é analisar a composição florística e estrutura horizontal arbustivo-arbóreo de fragmento de caatinga. O fragmento estudado encontra-se no município de Sertânia-PE e apresenta 245,6 ha. Foram alocadas, aleatoriamente, 15 parcelas com tamanho de 20 x 20 m (área de 400 m²), com um erro admissível de 18,52%. As variáveis coletadas foram circunferência a altura do peito- CAP, altura e identificação de espécie. O critério de inclusão para medição das árvores foi de CAP ³ 6,0 cm. Na amostragem foram encontradas 8 famílias, 16 gêneros e 20 espécies, as famílias Fabaceae e Euphorbiaceae apresentaram maior contribuição com 70% das espécies. Dos 1.580 indivíduos, a espécie Catingueira foi a mais representativa com 59,18 % do total. As espécies Catingueira, Jurema de imbira, Favela, Catinga branca e Pinhão apresentaram os maiores valores de importância, de modo que juntas representam 76,37 % do total. Nenhuma espécie foi identificada na Classe V. A vegetação apresentou composição florística típica da região, e a estrutura horizontal apresentou características de antropização.
Citas
[2] QUEIROZ, M.A. de. Recursos Genéticos Vegetais da Caatinga para o Desenvolvimento do Semiárido Brasileiro. Revista Brasileira de Geografia Física, n. 6, p.1135-1150, 2011.
[3] COSTA, C. C. A.; CAMACHO, R. G. V.; MACEDO, I. D.; SILVA, C. M. Análise comparativa da produção de serapilheira em fragmentos arbóreos e arbustivos em área de Caatinga na Flona de Açu-RN. Revista Árvore, Viçosa-MG, v.34, n.2, p.259-265, 2010.
[4] PEREIRA-FILHO, J. M.; VIEIRA, E. L.; SILVA, A. M. A.; CÉSAR, M. F.; CARVALHO JÚNIOR, A. M. Efeito da altura de corte no controle de jurema-preta [Mimosa tenuiflora (WILD) POIR.]. Revista Caatinga, Mossoró, v. 15, n. 2, p. 51-58, 2010.
[5] LEMOS, J. S.; MEGURO, M. Florística e fitogeografia da vegetação decídua da Estação Ecológica de Auiaba, Ceará, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 8, n. 1, p. 34-43, 2010.
[6] LEITE, A. V. L.; MACHADO, I. C. Reproductive Biology of woody species in Caatinga, a dry forest of northearstern Brazil. Jornal Arid Enviroments, Amsterdam, v. 74, p. 1374-1380, 2010.
[7] ALVES, J. J. A. Caatinga do Cariri Paraibano. Gonomos, Belo Horizonte, v. 17, n. 1, p. 19-25, 2009.
[8] CAVALCANTE, A. D. C.; RODAL, M. J. N.; SAMPAIO, E. V. S. B.; COSTA, K. C. C. Mudanças florísticas e estruturais, após cinco anos, em uma comunidade de Caatinga em Pernambuco. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 23, p. 95-97, 2009.
[9] PEREIRA JÚNIOR, L. R., ANDRADE, A. P., ARAÚJO, K. D. Composição florística e fitossociológica de um fragmento de caatinga em Monteiro, PB. Holos, v. 6, p. 73-87. 2012.
[10] FERRAZ, R. C., MELLO, A. A., FERREIRA, R. A., PRATA, A. P. N. Levantamento fitossociológico em área de Caatinga no Monumento Natural Grota do Angico, Sergipe, Brasil. Revista Caatinga, Mossoró, v. 26, n. 3, p. 89 – 98, 2013.
[11] CALIXTO-JÚNIOR, J. T., DRUMOND, M. A. Estrutura fitossociológica de um fragmento de caatinga sensu stricto 30 anos após corte raso, Petrolina-PE, Brasil. Revista Caatinga, Mossoró, v. 24, n. 2, p. 67-74, 2011.
[12] ALVES, A. R., RIBEIRO, I. B., SOUSA, J. L. R., BARROS, S. S., SOUSA, P. S. Análise da estrutura vegetacional em uma área de Caatinga no município de Bom Jesus, Piauí. Revista Caatinga, Mossoró, v. 26, n. 4, p. 99 – 106, 2013.
[13] FARIAS, S. G. G., RODAL, M. J. N., MELO, A. L., SILVA, M. A. M., LIMA, A. L. A. Fisionomia e estrutura de vegetação de Caatinga em diferentes ambientes em Serra Talhada – Pernambuco. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 26, n. 2, p. 435-448, 2016.
[14] XAVIER, K. R. F. Análise Florística e Fitossociológica em dois Fragmentos de Floresta Serrana no Município de Dona Inês, Paraíba. 2009. 76 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia.
[15] GUEDES, R. S.; ZANELLA, F. C. V.; COSTA JUNIOR, J. E. V.; SANTANA, G. M.; SILVA, J. A. Caracterização florístico-fitossociológica do componente lenhoso de um trecho de Caatinga no semiárido paraibano. Revista Caatinga, Mossoró, v. 25, n. 2, p. 99-108, 2012.
[16] HOLANDA, A. C., LIMA, F. T. D., SILVA, B. M., DOURADO, R. G., ALVES, A. R. Estrutura da vegetação em remanescentes de Caatinga com diferentes históricos de perturbação em Cajazeirinhas (PB). Revista Caatinga, Mossoró, v. 28, n. 4, p. 142 – 150, 2015.
[17] CHAVES, A. D. C. G., SANTOS, R. M. S., SANTOS, J. O., FERNANDES, A. A., MARACAJÁ, P. B. A importância dos levantamentos florístico e fitossociológico para a conservação e preservação das florestas. Agropecuária Científica no Semiárido, v. 9, n. 2, p. 43-48, 2013.
[18] BRASILEIRO, R.S. Alternativas de desenvolvimento sustentável no Semiárido nordestino: da degradação à conservação. Revista Scientia Plena, v. 5, n. 2, p. 1-12, 2009.
[19] ARAÚJO, S.M.S de. A REGIÃO SEMIÁRIDA DO NORDESTE DO BRASIL: Questões Ambientais e Possibilidades de uso Sustentável dos Recursos. Rios Eletrônica - Revista Científica da FASETE, v.5, n. 5, p.88-98. 2011.
[20] PRADO, D. 2003. As caatingas da América do Sul. In: I.R. LEAL, M. TABARELLI & J.M.C. SILVA (eds.). Ecologia e conservação da Caatinga. Editora Universitária, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil. pp. 3-73.
[21] KROL, M.S., A. JAEGAR, A. BRONSTERT & KRYWKOW, J. 2001. The semiarid integrated model (SDIM), a regional integrated model assessing water availability, 48 vulnerability of ecosystems and society in NE-Brazil. Physics and Chemistry of the Earth 26: 529-533.
[22] VELOSO, H. P.; RANGEL-FILHO, A. L. R.; LIMA, J. C. A. Classificação da vegetação brasileira, adaptada a um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE, 1991. 123 p.
[23] EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Zoneamento Agroecológico do Estado de Pernambuco – ZAPE. 2007. Disponível em: <http://www.uep.cnps.embrapa.br/zape>. Acesso em: 15 dez. 2017.
[24] REDE DE MANEJO FLORESTAL DA CAATINGA. Protocolo de Medições de Parcelas Permanentes. Recife: MMA; PNF; APNE, 2005. 28 p.
[25] REVEAL, J. L.; CHASE, M. W. APG III: Bibliographical information and Synonymy of Magnoliidae. Phytotaxa, Nova Zelândia, v. 19, p. 71-134. 2011.
[26] MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLEMBERG, H. Aims and methods of vegetation ecology. New York: Wiley & Sons, 1974. 547p.
[27] PIMENTEL, D. J. O., PAREYN, F. G. C., PINTO, A. V. F., RABELO, F. R. C., SILVA, R. J. N. Análise de Rentabilidade de Manejo Florestal Sustentável no Assentamento Catolé, em Serra Talhada-PE. South American Journal of Basic Education, Tecnical and Tecnologycal, v. 3, n. 1, p. 42-49, 2016.
[28] PIMENTEL, D. J. O., PAREYN, F. G. C., PINTO, A. V. F., RABELO, F. R. C., SILVA, R. J. N. Manejo Florestal Sustentável no Assentamento Batalha, Santa Maria da Boa Vista/PE: Uma Reflexão Socioambiental. South American Journal of Basic Education, Tecnical and Tecnologycal, v. 3, n. 1, p. 32-40, 2016.
[29] PIMENTEL, D. J. O., RABELO, F. R. C. Florística do Estrato Arbóreo de Caatinga em um Fragmento Florestal, em São José do Belmonte, PE. SÍNTESE AEDA, Araripina, v. 1, n. 1, p. 26-33, 2016.