COLONIALIDADE E RESISTÊNCIA
O IMAGINÁRIO RACISTA EM THE WHITE WITCH OF ROSEHALL
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar as manifestações de ideologias raciais na obra - The White Witch of Rosehall de Herbert De Lisser. A pesquisa adota uma abordagem qualitativa de cunho analítico, empregando o dialogismo bakhtiniano e a perspectiva decolonial. Assim, buscamos desvelar as camadas ideológicas subjacentes ao texto. Metodologicamente, fundamentamo-nos na análise dialógica do discurso, conforme as concepções do Círculo de Bakhtin, através de autores como Bakhtin (2000, 2015) e Volóchinov (2018), em conjunção com a episteme decolonial, que desafia narrativas dominantes, por meio de autores como Quijano (2005), Said (2007), Mignolo (2005, 2011), entre outros. Utilizamos os conceitos de heterodiscurso e ideologia para interpretar enunciados que evidenciam ideologias de viés preconceituoso contra os negros, ao mesmo tempo em que enaltecem a branquitude. Concluímos que os discursos heterodiscursivos que permeiam a obra estão carregados de ideologias que legitimam e propagam a ordem eurocentrada de constituição do mundo.
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