UMA RECUPERAÇÃO DA NOÇÃO DE ESTEREÓTIPO A PARTIR DO UNIVERSO ICÔNICO DA BONECA BARBIE, NO FILME DE 2023
Resumo
O filme “Barbie” (2023) lança mão de um universo róseo para fomentar discussões acerca de pautas identitárias, dentre elas, o estereótipo. Protagonizada por uma personagem que se autonomeia “Barbie Estereotipada”, a produção cinematográfica resgata o imaginário coletivo relacionado à icônica boneca produzida pela empresa multinacional Mattel. A partir dessa perspectiva, este artigo se propõe a analisar, sob o viés da Teoria Semiolinguística da Análise do Discurso, o universo plástico e fantasioso de Barbie no filme de 2023, recuperando a noção de estereótipo. A análise realizada, considerando principalmente os postulados de Amossy (2008), Charaudeau (2004, 2017) e Maingueneau (2004), permite constatar que a obra aparece como uma crítica à estereotipia amplamente consolidada da boneca, e, ao mesmo tempo, permite que se gere uma outra leitura do tecido social, por meio da exposição de um novo “modelo” que contesta um paradigma já estabelecido.
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