A RELAÇÃO ENTRE LÍNGUA, NAÇÃO E IDENTIDADE NO CANDOMBLÉ ACREANO
Resumen
O trabalho em questão tem como objetivo fazer uma análise da relação existente entre língua e nação no candomblé brasileiro, tendo como subsídio teórico-metodológico a pesquisa de Parés (2006), sobre a nação Jeje Mahi na Bahia, e a discussão de Barth (2011), sobre fronteiras étnicas na formação das identidades étnicas. Segundo o primeiro autor, as nações criadas no Brasil eram delimitadas por critérios subjetivos e que tinham como elemento definidor de fronteiras étnicas – estendendo-se também como elemento definidor de identidades étnicas – as línguas maternas dos negros africanos. A partir da delimitação do conceito de nação e de fronteiras/identidades étnicas, fizemos uma discussão sobre a origem das nações candomblecistas que se desenvolveram na cidade de Rio Branco, capital do estado Acre, e como língua e nação se inter-relacionam para marcar identidade(s) no candomblé deste território.
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