“PORQUE SE EU NÃO PUDER DESCER ATÉ O CHÃO, NEM DE LONGE É MINHA REVOLUÇÃO”: O MOVIMENTO FUNK COMO ACIONADOR DO RECONHECIMENTO IDENTITÁRIO DE MULHERES

Autores/as

  • Letícia Franciele Rossa Universidade do Vale do Rio dos Sinos
  • Letícia Morgenstern de Lima Universidade Feevale

Palabras clave:

Gênero, Cultura pop, Funk, Identidade

Resumen

Ao entender as produções da cultura pop enquanto espaços de geração de sentidos, afetos e saberes, esta pesquisa tem a intenção de avaliar como o funk age ao acionar o reconhecimento identitário de mulheres. Para construir as lógicas de pensamento são articuladas noções de gênero, de cultura pop e de identidade. A viabilização da análise se dá por meio do webdocumentário Funk de Mina, produzido no Brasil em 2019. O movimento metodológico vem da Análise do Discurso francesa. Após a investigação teórica e empírica, se percebe que o funk é um agente que pode impulsionar rupturas (e novos sentidos de liberdade) na identidade de mulheres.

Citas

BUTLER, Judith P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, jan. 2002. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2002000100011/8774>. Acesso em: 20 jun. 2020.

COLETIVO Doroteia. Revista Azmina, [S.l., 2020?]. Disponível em: <https://azmina.com.br/author/coletivo-doroteia>. Acesso em: 18 jun. 2020.

FELIPPI, Ângela Cristina Trevisan. Jornalismo e identidade cultural: construção da identidade gaúcha em Zero Hora. 2006. 177 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social) Programa de Pós Graduação em Comunicação Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, 2006. Disponível em: <http://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/4572/1/389285.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2020.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

FOUCAULT, M. História da sexualidade: a vontade de saber. 11. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

FUNK e feminismo: as MCs que provam que funk também é lugar de mulher. Revista Azmina, [S.l., 2020?]. Disponível em: <https://azmina.com.br/especiais/funk-e-feminismo>. Acesso em: 18 jun. 2020.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.

MAIA, Antônio. Sobre a analítica do poder de Foucault. Revista Tempo social, São Paulo, v. 7, n. 1-2, p. 83-103, out. 1995. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ts/article/view/85208/88047>. Acesso em: 20 jun. 2020.

OMS, Carolina. Vamos conversar sobre Azmina?. Mensagem recebida por <carolina.oms@azmina.com.br> em 23 maio 2018.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2000.

QUEIROZ, Nana. O feminismo, esse filho bastardo. In: QUEIROZ, Nana (Org.). Você já é feminista! Abra este livro e descubra o porquê. 1. ed. São Paulo: Pólen, 2016. p. 21-31.

QUEM somos. Revista Azmina, [S.l., 2020?]. Disponível em: <https://azmina.com.br/sobre/quem-somos/>. Acesso em: 18 jun. 2020.

PARCEIROS. Revista Azmina, [S.l., 2020?]. Disponível em: <https://azmina.com.br/sobre/parceiros/>. Acesso em: 20 jun. 2020.

ROSSA, Letícia Franciele. “Brasil, mostra a tua cara”: valores identitários na cultura pop de Rolling Stone. 2018. 129 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), São Leopoldo, 2018. Disponível em: <http://www.repositorio.jesuita.org.br/bitstream/handle/UNISINOS/7291/Let%C3%ADcia%20Franciele%20Rossa_.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 20 jun. 2020.

SCALZO, Marília Scalzo. Jornalismo de revista. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2006.

SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995. Disponível em: <https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71721/40667>. Acesso em: 12 ago. 2019.

SOARES, Thiago. Cultura Pop: Interfaces Teóricas, Abordagens Possíveis. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO INTERCOM, 36., 2013, Manaus. Anais eletrônicos... São Paulo: Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, 2013. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2013/resumos/R8 0108 1.pdf>. Acesso em: 11 maio 2020.

SOARES, Thiago. Cultura Pop. Revista Eco Pós, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, 2016. Disponível em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/eco_pos/article/view/5418/4068>. Acesso em: 13 maio 2020.

SOBRE. Revista Azmina, [S.l., 2020?]. Disponível em: <https://azmina.com.br/sobre/apoie>. Acesso em: 18 jun. 2020.

TELES, Maria Amélia de Almeira; MELO, Mônica de. O que é violência contra a mulher. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 2002.

VARGAS, Herom. Secos & Molhados: experimentalismo, mídia e performance. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO – COMPÓS, 18., 2010, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos... Belo Horizonte: Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 2010. Disponível em: <http://www.compos.org.br/data/biblioteca_1542.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2017.

Publicado

2020-09-21

Cómo citar

Rossa, L. F., & Morgenstern de Lima, L. (2020). “PORQUE SE EU NÃO PUDER DESCER ATÉ O CHÃO, NEM DE LONGE É MINHA REVOLUÇÃO”: O MOVIMENTO FUNK COMO ACIONADOR DO RECONHECIMENTO IDENTITÁRIO DE MULHERES. TROPOS: COMUNICAÇÃO, SOCIEDADE E CULTURA (ISSN: 2358-212X), 9(2). Recuperado a partir de https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/3987

Número

Sección

Dossiê - Potências políticas do pop: gênero e ativismo na cultura pop